Mastercard (MA) quer combater fraude em cripto com nova ferramenta

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Mastercard (MA; MSCD34) planeja revelar uma nova solução de software para ajudar bancos e emissores de cartões no combate à fraude com criptomoedas, informou CNBC.

Chamado Crypto Secure, o novo software usa algoritmos de inteligência artificial para avaliar o risco ligado à negociação de criptomoedas na rede da Mastercard. A ferramenta usará dados em blockchain e será alimentada pela CipherTrace, startup de segurança em blockchain adquirida pela Mastercard.

Crypto Secure oferece a bancos e emissores de cartões um painel, que objetiva detalhar visualmente se uma atividade ligada a cripto é ou não suspeita e em qual nível. Porém, o próprio sistema não toma a ação – somente o emissor do cartão pode intervir.

Fraude com cripto em foco

Apesar da queda nos preços das criptomoedas, a fraude com elas permanece algo comum – e reguladores continuam a investigar a indústria.

Nos Estados Unidos, reguladores estão pedindo ao Congresso que aprove diversas leis que reforcem regras para a indústria de blockchain e de ativos digitais.

Já a União Europeia tem suas próprias regras do Mercado em Criptoativos (MiCA, na sigla em inglês) sob o holofote.

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No final de agosto, o deputado americano Raja Krishnamoorthi pediu que reguladores do país e grandes corretoras de criptomoedas fizessem um balanço e prestação de contas de políticas de combate a fraudes.

Soluções de arrecadação

O foco contínuo de autoridades em fraudes relacionadas a criptomoedas ajudou a provocar movimentos semelhantes de concorrentes da Mastercard.

No mês passado, a plataforma de detecção de fraude, Sardine, obteve US$ 51,5 milhões em uma rodada de arrecadação, liderada por Andreessen Horowitz (a16z) e que contou com a participação da Visa.

Fornecedora de firewall na Web 3.0, Blowfish finalizou uma rodada de arrecadação de US$ 11,8 milhões, liderada pela Paradigm, na semana passada.

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