Grãos

Mau humor do financeiro acelera realização de lucros e soja devolve ganhos da sexta

11 jan 2021, 13:22 - atualizado em 11 jan 2021, 13:30
Soja
Fundos vão atrás de ganhos com a soja, depois de altas e temores no radar das economias (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A continuidade das altas da soja foi interrompida na Bolsa de Chicago (CBOT) e a commodity se encaminha para fechar em baixa. O mau humor internacional nos mercados financeiros e uma dose de realização de lucros fez a tabela virar de mais de 10 pontos positivos, em boa parte da manhã, para o negativo.

O contrato com entrega em março perde perto de 1%, a US$ 13,64 o bushel, às 13h20 (Brasília).

A aceleração dos contágios pelo mundo, inclusive na China, e lockdowns ganhando mais países, resvalando em mais temores sobre as economias, dão o tom dos mercados de ações em baixa e dólar mais firme no mercado internacional. Tanto quanto o petróleo também devolve parte das altas anteriores.

No Brasil, a mesma coisa, onde a moeda americana está em ascensão de até 1,70, a R$ 5,51.

Foi o gatilho para os fundos saírem das compras na bolsa de commodities americana e fazerem dinheiro após altas de mais de 1,44% no contrato de março na sexta. Na quinta passada também houve ajuste de vendas dos contratos.

Na semana ainda deverão sair dois boletins do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que igualmente indica cautela dos agentes.

A soja, porém, ainda tem apoio para altas, baseado no clima na América do Sul, colocando dúvidas sobre a atual safra, mais a demanda chinesa ainda presente.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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