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Méliuz (CASH3) agrava perdas no 2T22; prejuízo atinge R$ 28,2 milhões

15 ago 2022, 19:28 - atualizado em 15 ago 2022, 19:43
Méliuz
Prejuízo do Méliuz aumenta para R$ 28,2 milhões no segundo trimestre de 2022 (Imagem: Reprodução)

O Méliuz (CASH3) agravou o prejuízo líquido no segundo trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta segunda-feira (15).

A empresa de cashback e serviços financeiros reportou perdas de R$ 28,2 milhões entre abril e junho de 2022, ante prejuízo de R$ 4,6 milhões registrado um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou resultado negativo de R$ 52 milhões. Sob base ajustada, o indicador atingiu montante também negativo de R$ 19,3 milhões, impactado por:

menor receita do business de Shopping, em função da sazonalidade do período e da desaceleração do e-commerce brasileiro; e

consolidação dos resultados do Bankly (-R$ 6,1 milhões).

A receita líquida totalizou R$ 79,1 milhões, avanço de 45% em relação ao segundo trimestre de 2021, mas queda de 12% sobre o primeiro trimestre do ano.

Antecipado na prévia operacional, o GMV (volume bruto de mercadorias) da empresa, incluindo as operações do Promobit e da Picodi, totalizou R$ 1,41 bilhão entre abril e junho deste ano, contra um montante de R$ 1,14 bilhão de um ano antes.

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o volume de mercadorias vendidas encolheu 10%.

O Méliuz encerrou o segundo trimestre com 25,8 milhões de contas, representando um crescimento de 37% no comparativo anual e de 8% na base trimestral.

O número de usuários ativos totalizou 7,7 milhões nos últimos 12 meses encerrados em junho, queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo é explicado pelo término do contrato referente ao cartão de crédito co-branded com o Banco Pan (BPAN4) e o fim das campanhas de aquisição de usuários focada nesse produto.

A companhia iniciou uma nova etapa com a criação do Cartão Méliuz a partir da aquisição do Bankly, plataforma de Banking as a Service que permite que qualquer empresa do mercado possa criar e escalar sua própria oferta de serviços financeiros.

Desde o lançamento da conta digital, o Méliuz registrou 1,2 milhão de contas criadas. No cartão de crédito, a empresa atingiu um TPV (volume total de pagamentos) de R$ 7,6 milhões.

“Vale lembrar que ainda contabilizamos aproximadamente R$ 797,2 milhões de TPV no segundo trimestre de 2022 referente ao cartão co-branded”, destacou.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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