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Menor produção de frango pode ser gatilho para ações da BRF e da JBS

15 mar 2021, 14:59 - atualizado em 15 mar 2021, 17:10
frango
De acordo com a Ágora Investimentos, os dados sugerem que e a produção de carne de frango em 2021 pode ser menor do que a previsão de dezembro de 2020 (Imagem:REUTERS/Paulo Whitaker)

A alta do preço do milho tem provocado o abatimento de frangos menos pesados, aponta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A commoditie é alimento básico e responde pela maior parte dos custos da ração animal.

Além disso, a entidade também afirmou que há casos de alguns produtores reduzindo o número de pintos alojados ou suspendendo temporariamente as operações.

De acordo com a Ágora Investimentos, os dados sugerem que a produção de carne de frango em 2021 pode ser menor do que a previsão de dezembro da ABPA, que esperava uma alta de 5,5% em 2021.

Com isso, os preços devem subir – o que favorece especialmente a JBS (JBSS3) e a BRF (BRFS3).

“Em nossa opinião, a associação de produtores de pintinhos do Brasil (Apinco), confirmando uma desaceleração na colocação de pintinhos nos próximos meses, pode ser um gatilho positivo para essas ações”, apontam os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França.

A Ágora tem preço-alvo de R$ 32 para a BRF e R$ 38 para JBS.

Queda das exportações

As exportações de carne de frango do Brasil recuaram 4,7% no primeiro bimestre de 2021 ante igual período do ano anterior, somando 640,4 mil toneladas, disse a ABPA, que espera uma melhora nos resultados em março.

A receita com as exportações do produto (in natura e processado) nos dois primeiros meses do ano atingiu 956,1 milhões de dólares, queda de 11,7% em relação ao primeiro bimestre de 2020, quando superou a marca de 1 bilhão de dólares.

Considerando apenas o mês de fevereiro, os embarques da proteína ficaram praticamente estáveis ante mesmo mês do ano passado, a 348,8 mil toneladas o que representa uma leve alta de 0,1%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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