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Mercado de vitaminas cria oportunidade atrativa para Hypera

12 jul 2021, 18:28 - atualizado em 12 jul 2021, 19:27
Vitasay 50+, Hypera
A Hypera concentra apenas 4% de participação em toda a indústria de vitaminas brasileira, o que cria vias interessantes de expansão para a companhia (Imagem: Instagram/vitasay50mais)

A Hypera (HYPE3) tem uma relação risco-retorno altamente atrativa, na avaliação do Bank of America. A instituição reiterou a compra da ação, com preço-alvo de R$ 51, pois acredita que o forte momentum da companhia continuará, impulsionado por oportunidades de crescimento no mercado de vitaminas.

O Bank of America avaliou o mercado de vitaminas em aproximadamente R$ 4 bilhões. Segundo o banco, o segmento é altamente fragmentado. Mesmo sendo líder de mercado em vitamina D, a Hypera concentra apenas 4% de participação em toda a indústria brasileira, o que cria vias interessantes de expansão para a companhia, visto que a população está cada vez mais atenta a temas envolvendo saúde e bem-estar.

“A fragmentação do mercado, em nossa opinião, sugere uma oportunidade particularmente atrativa”, afirmaram os analistas Robert Agular e Guilherme Vilela, em relatório divulgado nesta segunda-feira e obtido pelo Money Times.

O Bank of America destacou que as vendas de vitaminas da Hypera estão crescendo expressivamente em mais de 100%. A instituição acredita que o aumento da capacidade de produção e a entrada no segmento de vitamina C, avaliado em quase R$ 2 bilhões, vão sustentar o elevado crescimento da empresa.

Fase positiva

A Hypera vive um bom momento, com as vendas de seus ativos recém-adquiridos (Takeda e Buscopan) dando sinais de aceleração e criando sinergias.

A companhia ainda tem a SimpleOrganic, da linha de cuidados pessoais, como uma oportunidade mais duradoura. Além disso, o Bank of America acredita que o mercado não reconheceu o valor da fatia de 25% da Hypera na Bionovis.

O momentum positivo da Hypera e as oportunidades no mercado de vitaminas devem mitigar os impactos da reforma tributária. A proposta, que inclui a tributação de dividendos e o fim dos juros sobre capital próprio (JCP), poderia impactar o LPA (lucro por ação), mas o uso de ativos fiscais deve permitir que a companhia mantenha o pagamento de impostos perto de zero nos próximos três a quatro anos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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