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Mercado Livre dispara em NY após balanço e impulsiona ações de e-commerce na B3

06 maio 2020, 12:03 - atualizado em 06 maio 2020, 16:50
Mercados Wall Street NYSE
Varejistas brasileiras seguem embaladas por crescimento da receita do Mercado Livre, que disparou na Nyse e rompeu fronteiras (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Ações de varejistas com forte atuação no comércio eletrônico figuravam entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira, após crescimento relevante da receita do Mercado Livre no primeiro trimestre, que fazia disparar em Nova York os papéis do maior portal de vendas online da América Latina.

De janeiro a março, o Mercado Livre teve receita líquida de US$ 652 milhões, aumento ano a ano de 37,6% em dólares.

O Gross merchandise volume (GMV), que considera as vendas totais de seu marketplace, somaram US$ 3,4 bilhões, de US$ 3 bilhões um ano antes.

A companhia observou forte retração da demanda na segunda metade de março, mas que o movimento foi retomado com força em abril, com cada vez mais consumidores comprando pela internet.

Por volta de 12:02 (horário de Brasília), as ações do Mercado Livre subiam cerca de 18% em Nova York, a US$ 735. Na B3 (B3SA3), B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3) subiam 9,15%, 7,09% e 3,20%, respectivamente, entre as poucas altas do Ibovespa, que recuava 1,5%.

“Há sinais adicionais de que o Mercado Livre está emergindo como um canal de distribuição cada vez mais atrativo, à medida que continua a expandir sua rede de atendimento, o que, por sua vez, deve impulsionar uma melhor seleção (de produtos), maior proposta de valor ao consumidor e, finalmente, maior velocidade de transação”, destacaram analistas do Credit Suisse.

A equipe do banco reiterou a recomendação ‘outperform’ para as ações e elevou o preço-alvo para US$ 770, de US$ 720 anteriormente.

Confira o resultado do Mercado Livre no 1° trimestre de 2020 (em inglês):

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