Mercados globais não estão para peixe nesta quarta-feira (7) e eis o porquê

Os mercados globais operam sem vigor nesta quarta-feira (7), indicando mais uma vez que o mar não está para peixe, enquanto o investidor não tiver clareza sobre a situação econômica do mundo, sobretudo dos EUA e da China.

Os índices futuros de ações em Nova York abriram de lado, com o S&P 500 registrando leve queda de 0,1%.

Operadores em Wall Street aguardam dados sobre o índice semanal de solicitação de hipotecas, divulgado por volta das 9h30 (horário de Brasília).

Mercados globais no vermelho

Na Ásia, o desempenho das principais bolsas de valores da região foi bastante negativo. Mesmo com mais afrouxamentos esperados na política de Covid zero na China, as ações listadas em Hong Kong despencaram 3,22%.

O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em queda de 0,13% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 779 yuans a tonelada métrica.

O alívio nas medidas de quarentena pelo governo chinês já eram esperados pelo mercados, que até viu algum alívio logo após o anúncio de Pequim sobre não ser mais necessário o teste de Covid-19 negativo para viajantes entre províncias.

Pouco tempo depois, as gigantes chinesas de tecnologia listadas em Hong Kong despencaram nesta quarta-feira. As ações do Alibaba (BABA34) tombaram 5,34% a US$ 85,05 cada.

Leia também

Carteira Recomendada

Majestade dividida: Duas ações para arrancar lucros do Ibovespa em maio, segundo 22 analistas

Resultados

Engie (ENGI3): Lucro dispara 90%, chega a casa do bilhão e bate expectativas

Já o Ibovespa em dólar (EWZ) caía 0,03% a US$ 30,72 no pré-market, o que pode indicar uma abertura praticamente estável da Bolsa brasileira às 10h (horário de Brasília). Na véspera, o Ibovespa subiu 0,72% aos 110,1 mil pontos.

O petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), caía 1,6% com cada barril valendo US$ 78,10, pressionado por uma demanda futura incerta.

Na contramão da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York despontavam 2,55% no pré-market. Já os ADRs da Vale (VALE)  avançavam 0,12%.