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Minério de ferro mais barato não deve atrapalhar a Vale no 2º semestre, avalia Safra

21 jul 2020, 15:22 - atualizado em 21 jul 2020, 15:23
Vale
“A companhia parece estar no caminho de atingir o crescimento esperado para a produção do segundo semestre”, destacou o Safra (Imagem: Vale/Janaina Duarte)

A Vale (VALE3) conseguiu bater as estimativas do Safra para o segundo trimestre, tendo produzido 67,6 milhões de toneladas de minério de ferro no período – alta de 5,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

As exportações seguiram a mesma tendência positiva, crescendo 5,3% acima das projeções do banco, para 54,6 milhões de toneladas.

Apesar do avanço, a mineradora afirmou que a pandemia do coronavírus impactou a produção em 3,5 milhões de toneladas. Os efeitos devem continuar no segundo semestre, com impactos estimados de 6,3 milhões de toneladas na produção da commodity.

No entanto, isso não foi o suficiente para que Conrado Vegner e Victor Chen, autores do relatório divulgado pelo Safra ontem (20), deixassem a visão otimista de lado.

“Permanecemos positivos com a Vale. A companhia parece estar no caminho de atingir o crescimento esperado para a produção do segundo semestre, o que, mesmo com uma queda estimada nos preços de minério de ferro, deve suportar a geração do fluxo de caixa da empresa e a retomada do aguardado pagamento de dividendos“, comentaram.

Dúvida

Os analistas do Credit Suisse, Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, levantaram questionamentos sobre a capacidade da Vale de elevar sua produção em 35% para bater as metas do ano.

Na avaliação de Ribeiro e Galvão, esse feito é, no mínimo, desafiador.

“A Vale teria que produzir aproximadamente 91 milhões de toneladas por trimestre no segundo semestre deste ano para atingir sua projeção, o que significa um aumento de 35% em relação ao segundo trimestre ou 21% a mais em relação ao obtido em junho”, afirmaram.

O Credit Suisse projetou uma produção de 300 milhões de toneladas para a companhia em 2020 e de 365 milhões em 2021.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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