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Minério salta acima de US$ 100 com pressão por obras na China

08 set 2022, 7:49 - atualizado em 08 set 2022, 7:49
Minério de Ferro Commodities Mineração
O minério subiu até 4,6% para $100,85 a tonelada em Singapura (Imagem: Pixabay/sarangib)

Os contratos futuros de minério de ferro voltaram a ser negociados acima de US$ 100 a tonelada, com expectativas de uma retomada da atividade de construção após uma metrópole chinesa ordenar o reinício de obras em projetos imobiliários inacabados.

Zhengzhou, de 10 milhões de habitantes, disse que todos os projetos habitacionais parados devem ser retomados até 6 de outubro, segundo a mídia oficial.

A cidade sugeriu que as construtoras levantem fundos com venda de ativos e disse que o governo assumirá projetos de empresas com dificuldades de liquidez.

Os investidores de commodities aguardam sinais mais claros das autoridades chinesas depois que uma desaceleração prolongada no mercado imobiliário prejudicou a demanda por aço, alumínio e cobre.

O aperto monetário global e os problemas de energia na Europa aumentaram a pressão sobre os preços este ano.

O Diário Econômico, um jornal oficial da China, também publicou um artigo de primeira página pedindo a autoridades que expandam a oferta de moradia e reforcem o apoio aos compradores de imóveis.

O setor imobiliário normalmente responde por entre um terço e metade da demanda de metais na China.

O minério subiu até 4,6% para $100,85 a tonelada em Singapura. Alumínio e cobre também tiveram alta.

Embora ainda não se note uma mudança significativa na demanda chinesa por cobre, as políticas de governos locais para garantir a conclusão de obras ociosas devem oferecer algum impulso, disse a Shanghai Metals Market.

O aumento nos preços de alumínio e cobre também se deve a riscos de fornecimento, por conta de desafios logísticos e custos crescentes de energia.

O Chile teve o mês mais fraco para exportações de cobre desde janeiro. No mercado de alumínio, os investidores estão de olho em possíveis cortes em fundições na província de Yunnan, no sudoeste da China, com fluxos de água abaixo do normal para geradores de energia locais. Isso se somaria a cortes profundos em usinas europeias por causa dos altos custos de energia

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