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Minerva (BEEF3) despenca 15% após compra de 16 plantas da Marfrig (MRFG3) por R$ 7,5 bilhões

29 ago 2023, 11:14 - atualizado em 29 ago 2023, 11:14
Carnes Frigoríficos minerva marfrig
Confira visão da Terra Investimentos para as ações da Minerva e Marfrig; analista vê risco do investidor menor para BEEF3; entenda (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As ações da Minerva (BEEF3) caíam 15,32% às 10h56 desta terça-feira (29), com as ações negociadas por R$ 9,23.

A baixa acontece após o frigorífico e a Marfrig (MRFG3) comunicarem que acertaram um contrato de R$ 7,5 bilhões envolvendo a alienação de 16 plantas e um centro de distribuição.

No mesmo horário, os papéis da Marfrig avançavam 11,44%, aos R$ 7,50 por ação.

O contrato contempla a venda pela Marfrig à Minerva de: 11 unidades de bovinos localizadas no Brasil, sendo três delas inativas; uma unidade de bovinos na Argentina; três unidades de bovinos no Uruguai; e uma unidade de ovinos no Chile.



A transação também contempla a venda de um centro de distribuição da Marfrig no Brasil.

Visão da Terra Investimentos para Minerva

De acordo com Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, a transação acaba por ser positiva para as duas empresas.

“A Minerva adquire capacidade para manter sua estratégia focada em exportação de carne e a Marfrig reduz sua alavancagem sem impactar a estratégia da empresa voltada para o mercado norte-americano e internacional”, explica.

Segundo Novaes, a operação não será totalmente apoiada no caixa da Minerva. Assim, o impacto será limitado nessa conta do balanço e a empresa manterá recursos suficientes para permanecer com boa liquidez, enquanto a alavancagem aumenta com o crédito para a operação.

“A partir desse momento, a Minerva fica com o risco de execução, mas dentro da estratégia atual da empresa, o que deve tornar a percepção de risco do investidor menor”, discorre.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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