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Mitre está entregando o que prometeu no IPO, mas há ações mais baratas

16 mar 2021, 16:20 - atualizado em 16 mar 2021, 16:49
Mitre
Melhor, mas nem tanto: Mitre ainda perde, na comparação com ações de outras construtoras (Imagem: LinkedIn/Mitre)

Divulgado nesta segunda-feira (15), o balanço do quarto trimestre da Mitre (MTRE3) foi bem recebido pelos analistas. Bruno Mendonça e José Cataldo, que assinam o comentário da Ágora Investimentos sobre o assunto, destacaram os “resultados operacionais sólidos”.

Para a dupla, os números do quarto trimestre e os consolidados do ano compõem “um cartão positivo de boas-vindas aos investidores após o IPO de 2020, com lançamentos e velocidade de vendas sólidas que tendem a aumentar a confiança do mercado nos ambiciosos planos de crescimento da Mitre.”

Entre os números elogiados pela Ágora, está o crescimento de 30,4% nos lançamentos, na comparação de 2019 e 2020, medidos pelo VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 920 milhões. O aumento de 31,6% nas vendas, para R$ 607 milhões na mesma base, também foi mencionado.

Múltiplo razoável

Os bons resultados e a queda acumulada de 15% desde fevereiro melhoram a boa vontade dos analistas com a ação. “Vemos a avaliação do MTRE3 mais razoável em termos absolutos em 1,4x P/VPA (um VPA robusto em caixa)”, afirma a Ágora.

O problema, contudo, é que a construtora não é a única com ações em Bolsa. Outros papéis continuam mais interessantes que os dela.

“Em termos relativos, ainda favorecemos outros nomes como Trisul (TRIS3) quando a vemos sendo negociada a 9,8x P/L contra 18,9x da Mitre, principalmente ajustado aos riscos inerentes embutidos em uma história de crescimento rápido.”

Para o CEO, Fabrício Mitre, em entrevista ao site Seu Dinheiro, as “ações não refletem o preço-justo” e a companhia tem “grande espaço para crescer”.

Veja o relatório de resultados divulgado pela Mitre.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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