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Moeda verde: Veja como investir na empresa ‘que só fala em bilhão’ e ganhar com ela

16 ago 2023, 11:55 - atualizado em 17 ago 2023, 9:22
Moeda verde
CEO do BMV, Maria Tereza (Imagem: Brasil Mata Viva)

A plataforma bmvdigital.global, feita pelo Brasil Mata Viva (BMV) em parceria com a startup Mundi tem como objetivo tokenizar os ativos gerados pela conservação da natureza, conhecidos como Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS).

A BMV fechou uma joint venture com o ator Bruno Gagliasso e o sócio João Marcello Gomes Pinto para lançar a Pachamama Trading. Nesta outra plataforma, acontece a comercialização das UCS.

Em entrevista à Folha, Gagliasso destacou que a moeda verde não é mais o futuro, mas sim o presente. Segundo o artista, este é o mercado que mais cresce.

“Na nossa empresa, o BMV, a gente está falando de bilhão, não é milhão. Todos os países estão colocando dinheiro na Amazônia. E querem cuidar da floresta porque o mundo precisa e porque dá dinheiro. É um novo mercado”, disse na ocasião.

Moeda verde: como funcionam as UCS?

Em entrevista ao Money Times, Maria Tereza, CEO do BMV Global, explicou que a companhia tem 75,5 milhões de UCS registradas na Bolsa de Valores, como CPR-Verdes. Neste link, que recebe atualizações diárias, é possível ver os cálculos dos benefícios incorporados nas UCS.

A CEO da empresa explica que qualquer pessoa e empresa, independentemente do porte, podem adquirir as UCS. Além da B3, os ativos também estão disponíveis no site Akses – fintech do BMV, que funciona como um balcão de negócios com foco em sustentabilidade.

“Os valores partem de R$ 134,88 (agosto 2023), mas como é uma commodity, o preço pode mudar”, destaca.

O passo a passo para a pessoa física comprar consiste em abrir uma conta do site da Akses, usando CPF, escolher a quantidade de UCS que quer adquirir e, após validação, fazer o pagamento dos créditos e ter acesso à carteira com as UCS.

Conforme o grupo BMV, a UCS é uma equivalência. Dessa forma, segundo o BMV, quando o produtor rural investe, ele investe na conservação do meio ambiente. A cada UCS vendida, 33,3% vai para o produtor rural, assim como a mesma porcentagem vai para o núcleo e para o BMV.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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