Comprar ou vender?

Momento ideal para o setor de proteínas ficou para trás

11 jan 2021, 19:19 - atualizado em 12 jan 2021, 4:55
Carnes
Entre as empresas, o BTG reitera a preferência pela JBS, por conta dos ganhos mais resilientes impulsionada pelo ciclo da carne bovina nos Estados Unidos. (Imagem: Reuters)

O Brasil deve apresentar dados mais fracos de exportações de carnes, afirma o BTG Pactual em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (11).

Segundo os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, o melhor momento do setor ficou para trás.

“Dados de exportação de dezembro reforçaram nossa visão de que os ciclos de proteína serão mais fracos no Brasil”, argumentam.

Entre as empresas, o BTG reitera a preferência pela JBS (JBSS3), por conta dos ganhos mais resilientes impulsionada pelo ciclo da carne bovina nos Estados Unidos.

A Minerva (BEEF3) também tem recomendação de compra. BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) permanecem com indicação neutra.

Carnes: leve recuperação dos preços em dezembro

Segundo os números de dezembro divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex), ligada ao Ministério da Economia, os volumes de carnes de aves caíram 4% em comparação com o ano passado. Apesar disso, os preços subiram 6% em relação com novembro.

“A recuperação do preço vista em dezembro é certamente bem-vindo, mas permanecemos amplamente cautelosos em relação à indústria avícola até temos maior visibilidade em um ambiente mais equilibrado”, dizem.

No caso das carnes bovinas, os volumes de exportação tiveram queda de 9%, principalmente devido aos menores suprimentos de animais. Já os preços em dólar avançaram 2% ante a novembro. No quarto trimestre, a elevação foi de 8%.

“Desta vez, a demanda do fim de ano no exterior não parece ter sido suficiente para lidar como maior preço sazonal do gado”, afirmam.

A maior alta, porém, foi registrada entre a carne suína – crescimento de 21%. As vendas em reais avançaram 57% no trimestre.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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