Comprar ou vender?

Movida e CS Frotas dão mais um passo para incorporação; como ficam as ações?

28 jun 2021, 17:01 - atualizado em 28 jun 2021, 17:47
Movida
Com a reorganização, a Simpar receberá 63 milhões de ações da Movida, que corresponde a um valor de R$ 1.215 bilhão. (Imagem: Facebook/Movida)

A Movida (MOVI3) deu mais um passo para incorporar a CS Frotas, que atua no segmento de GTS (terceirização de veículos): a Simpar (SIMH3) apresentou os estudos finais para a operação.

De acordo com o documento, é previsto que a Movida atinja uma frota total de 327 mil veículos em 2026, hoje em 151 mil, e um Ebitda, que mede o resultado operacional, de R$ 4,9 bilhões.

Com isso, a empresa passaria a ser a segunda maior companhia de GTF do Brasil, atrás apenas da Unidas (LCAM3).

Com a reorganização, a Simpar receberá 63 milhões de ações da Movida, que corresponde a um valor de R$ 1.215 bilhão.

Para a XP, em relatório enviado a clientes, embora já esperada, o acordo é positivo pois “faz sentido estratégico para Simpar e Movida e o valuation implícito parece justo também para ambos os grupos de acionistas”.

“Reiteramos nossa visão positiva (e recomendações de compra) para Simpar e Movida”, apontam os analistas Pedro Bruno, Gabriela Ferrante e Lucas Laghi.

Já segundo a Ágora a incorporação pode desbloquear R$ 6 para a Simpar e R$ 3 para a Movida.

Com isso, a corretora elevou o preço-alvo 2022 de R$ 32/ MOVI3, R$ 81 / SIMH3, R$ 70 / VAMO3, ante os preços estimados para 2021 de R$ 31, R$ 72 e R$ 60.

Na visão do BTG, para a Movida, a mudança traz expansão adicional da frota em um período de escassez de veículos, sinergias operacionais e financeiras (especialmente em compra, lucratividade e retornos) e exposição ao segmento lucrativo de veículos especiais, a níveis de valorização atrativos.

“Do lado da CS Brasil (Simpar), o negócio demonstra o reestruturação de negócios, que a nosso ver possibilita novas oportunidades de crescimento, como infraestrutura (lembramos os movimentos recentes na infraestrutura rodoviária e portuária segmentos)”, aponta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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