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Movida: resultados ainda refletem efeitos da pandemia, avaliam analistas; 4º trimestre será melhor

11 nov 2020, 12:14 - atualizado em 11 nov 2020, 12:16
Analistas da Ágora Investimentos ficaram satisfeitos com a performance da divisão de seminovos, cuja receita cresceu para R$ 640 milhões (Imagem: Divulgação/Movida)

A Movida (MOVi3) divulgou na noite de ontem os resultados do terceiro trimestre do ano, que não foram recebidos pelos analistas com muita empolgação por ainda refletirem os impactos da pandemia de covid-19. Isso porque a empresa de aluguel de carros terminou o período com lucro líquido de R$ 37,2 milhões, valor 38,2% menor em relação ao que foi reportado um ano antes.

A divisão RAC (Rent a Car) apresentou uma performance mais fraca, com a receita caindo 9,6% no comparativo anual. Segundo a Movida, tal desempenho pode ser explicado pela piora no mix.

A receita líquida consolidada, por outro lado, cresceu 3,6%, para R$ 1 bilhão. O Ebitda, considerado pela Ágora Investimentos como o destaque positivo do balanço, subiu 3,6% e totalizou R$ 213,2 milhões. Os números vieram acima das estimativas do mercado.

As operações de seminovos também agradaram os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França. A Ágora destacou o aumento do preço médio da divisão, o que levou a um crescimento da receita para R$ 640 milhões.

O segmento de gestão e terceirização de frotas mostrou mais uma vez sua resiliência, beneficiado pela renovação parcial ou ganho de novos contratos. O incremento de 8% da frota operacional ajudou no resultado final da receita, de R$ 124,8 milhões.

A Ágora manteve a recomendação de compra para a ação e elevou o preço-alvo de R$ 26 para R$ 27 ao fim de 2021. De acordo com Mizusaki e França, os dados preliminares de outubro já sugerem bons números do quarto trimestre.

O Safra, que adotou um olhar mais severo sobre os resultados da Movida, também decidiu pela manutenção do rating.

“Apesar do resultado neutro no terceiro trimestre, mantemos nossa recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), pois esperamos que o ajuste de frota na divisão RAC ajude a companhia a melhor os resultados no quarto trimestre em diante”, explicou o analista Luiz Peçanha, em relatório enviado aos clientes. O preço-alvo ao fim de 2020 é de R$ 22,50.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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