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Movida tem prejuízo de R$ 114,4 milhões no 1º trimestre

14 maio 2020, 7:26 - atualizado em 14 maio 2020, 7:26
Movida, MOVI3
Diante do cenário desafiador causado pela covid-19, a empresa tem tomado medidas para aumentar a liquidez e fortalecer o caixa (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Movida (MOVI3) encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo líquido de R$ 114,4 milhões, de acordo com o relatório divulgado ontem (13). No mesmo período de 2019, a companhia havia registrado lucro de R$ 42 milhões.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 55,1 milhões.

A receita líquida totalizou R$ 1 bilhão, aumento de 19,6% em relação aos R$ 845,4 milhões do ano passado.

Já o Ebitda ajustado avançou 55,2%, de R$ 145 milhões para R$ 225,1 milhões. A margem Ebitda ajustada cresceu 5,1 pontos percentuais e chegou a 22,3%.

A frota total subiu 25,4%, somando 119,1 mil veículos. O número de carros vendidos no trimestre cresceu 10,7%.

“Apresentamos nossos resultados, que atingiram mais uma vez diversos recordes. Adicionamos mais de 9 mil carros à nossa frota total, tivemos 4,4 milhões de diárias no rent-a-car, com ticket médio crescendo 2%. Em gestão e terceirização de frotas, nosso volume cresceu 29,6%. A performance em seminovos continuou melhorando, chegando a mais de 14 mil carros vendidos e margem Ebitda de 1,2%”, listou Renato Franklin, CEO da Movida.

Diante do cenário desafiador causado pela covid-19, a empresa tem tomado medidas para aumentar a liquidez e fortalecer o caixa. Dentre elas está a postergação do pagamento de juros sobre o capital próprio declarados no fim de 2019.

“Seguimos priorizando uma operação madura e rentável. Estamos fazendo todos os ajustes necessários, começando pela suspensão das compras de carros. Tomamos a decisão de fechar 12 lojas de rent-a-car e três de seminovos, além de revisitar todas as linhas de custos e despesas. Já renegociamos diversos contratos, como aluguel de nossas lojas e estacionamentos, e pausamos todos os projetos não prioritários”, disse Franklin.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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