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Na contramão do coronavírus, Itaú pode lucrar mais no 2º trimestre

18 jun 2020, 17:01 - atualizado em 18 jun 2020, 17:18
Itaú
Caixinha de surpresas: Itaú Unibanco pode desafiar o coronavírus e lucrar mais, diz BTG (Bloomberg)

Se há um consenso, é o de que a safra de balanços do segundo trimestre mostrará, sem meias palavras, quão profundo foi o impacto da pandemia de coronavírus na economia brasileira e mundial.

Nenhum analista espera milagres das empresas – apenas uma certa altivez. Mas, e se alguém lucrasse mais que no primeiro trimestre? E se fosse o Itaú Unibanco (ITUB4)?

Diante dos números já divulgados sobre o desempenho de importantes setores nos últimos meses, que apontam para uma catástrofe, pode soar como contrassenso, mas a possibilidade é levantada pelo BTG Pactual (BPAC11), em relatório divulgado nesta quinta-feira (18).

Assinada por Eduardo Rosman e Thomas Peredo, a análise aponta alguns fatores que poderiam levar o Itaú Unibanco a lucrar mais que os R$ 3,9 bilhões divulgados em março. O interessante é que a dupla observa que, em seu modelo, o lucro esperado é de R$ 3,7 bilhões, devido a um volume maior de provisionamento.

Vai que…

“Cremos que há boas chances de o lucro líquido venha um pouco acima do que vimos no primeiro trimestre”, afirmam. Entre os fatores que contribuiriam para um desempenho melhor do banco, a atuação no mercado de capitais é um destaque.

De um lado, os analistas acreditam que a receita gerada por juros decorrentes de operações no mercado tende a crescer, após o desempenho negativo em março. De outro, as taxas de corretagem continuam firmes.

Os analistas acrescentam que a retomada do volume de transações com cartão de crédito, após um mau resultado em abril, pode ajudar o Itaú Unibanco a superar, ainda que por uma pequena diferença, o lucro do primeiro trimestre.

Os analistas reiteraram sua recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 27, o que representa uma alta potencial de apenas 1,8% sobre a cotação usada como referência.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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