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Nasdaq e S&P 500 fecham em alta com salto da Meta e impulso do Fed

02 fev 2023, 18:39 - atualizado em 02 fev 2023, 19:08
Wall Street, em Nova York
Quedas em algumas grandes ações de saúde pressionaram o Dow Jones (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os índices Nasdaq e S&P 500 fecharam em alta depois de alcançarem as maiores marcas intradiárias em cerca de cinco meses nesta quinta-feira, conforme uma mensagem mais branda do que o esperado por parte do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, impulsionou as ações, e os papéis da Meta Platforms dispararam após anúncio de rigorosos controles de custos.

Quedas em algumas grandes ações de saúde pressionaram o Dow Jones.

Investidores ainda digeriam a decisão de política monetária do Fed na quarta-feira e os comentários de Powell, que reconheceu progresso na luta contra a inflação e pareceu relutante em reagir contra a recuperação de ações e títulos.

O Dow Jones (DJI) caiu 0,11%, para 34.053,94 pontos. O S&P 500 (SPX) ganhou 1,47%, para 4.179,76 pontos. O índice de tecnologia ​​Nasdaq (US100) subiu 3,25%, para 12.200,82 pontos.

As ações de megacapitalização Apple, Amazon e Alphabet, controladora do Google, também ganharam fortemente antes da divulgação dos balanços corporativos, previstos para depois do fechamento do mercado nesta quinta-feira, com Apple em alta de 3,7%, e Amazon e Alphabet subindo mais de 7%.

Após um 2022 difícil, os mercados de ações dos EUA tiveram um forte início de ano, com papéis de tecnologia e outras ações que ficaram para trás no ano passado na liderança da recuperação em meio à esperança de que o Fed modere seus aumentos agressivos nos juros, o que, por sua vez, pode aliviar alguma pressão sobre avaliações das ações.

Essas tendências continuaram nesta quinta-feira. O setor de serviços de comunicação saltou 6,7%, seu maior ganho diário em quase três anos, liderado por uma alta de 23,3% para a Meta, controladora do Facebook.

A empresa anunciou controles de custos mais rígidos este ano e uma recompra de ações de 40 bilhões de dólares, em um decisão relacionada ao que o CEO Mark Zuckerberg definiu como o “ano da eficiência” para 2023.

O setor de energia, um dos destaques do ano passado, caiu 2,5%, enquanto o setor de saúde recuou 0,7%.