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Nem Hollywood escapa da SEC: ator Steven Seagal é acusado de realizar ICO ilegal

28 fev 2020, 9:51 - atualizado em 08 jun 2020, 15:07
O ator foi acusado de não informar que havia recebido US$ 250 mil em dinheiro e US$ 750 mil equivalentes em tokens B2G por promover o token B2G em suas redes sociais (Imagem: Reuters/Clive Maso)

Ontem, 27, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) anunciou ter acusado o ator Steven Seagal por não fornecer informações sobre pagamentos recebidos por promover um investimento de uma oferta inicial de moeda (ICO) realizada pela Bitcoiin2Gen (B2G), uma criptomoeda que se apresenta como “uma versão mais avançada do bitcoin”.

O órgão declarou que o ator não informou que havia recebido US$ 250 mil em dinheiro e US$ 750 mil equivalentes em tokens B2G por suas promoções em redes sociais para que as pessoas não perdessem a oportunidade de investir na ICO da Bitcoiin2Gen.

Essas promoções aconteceram seis meses após a SEC estabelecer que quaisquer moedas vendidas em ICOs possam ser valores mobiliários.

Além disso, as leis federais de valores mobiliários exigem que qualquer celebridade ou pessoa que promova um token ou moeda virtual que é considerada como valor mobiliário deve fornecer a natureza, o escopo e a quantidade recebida em troca da divulgação.

“Esses investidores devem saber sobre os pagamentos recebidos ou prometidos por Seagal para divulgar esse investimento para decidirem se ele pode ter sido influenciado”, declarou Kristina Littman, chefe da unidade especialista em cibercrimes da SEC.

“Celebridades não podem usar sua influência nas redes sociais para promover valores mobiliários sem informar qual a sua compensação”. 

Assim, a SEC decidiu que Seagal violou as cláusulas antidivulgação das leis federais de valores mobiliários.

O ator concordou em pagar US$ 157 mil como penalidade e de não promover quaisquer valores mobiliários, digitais e outros por três anos.

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