Eleições 2022

Nem Lula, nem Bolsonaro: Veja as 6 ações menos voláteis da Bolsa para fugir das eleições

11 out 2022, 17:15 - atualizado em 11 out 2022, 17:15
Jair Bolsonaro
De acordo com CEO da Axia Investing e colunista do Money Times, Antonio Antonio Samad Jr, os investidores precisam encarar o momento eleitoral com pés no chão (Imagem: Flickr/Alan Santos/PR)

Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometem fazer um segundo turno acirrado, o que pode respingar em ativos listados na bolsa.

Apesar de analistas falarem em um segundo turno menos volátil em comparação com o primeiro, uma dose de cautela é necessária nesse momento.

De acordo com CEO da Axia Investing e colunista do Money Times, Antonio Samad Jr, os investidores precisam encarar o momento eleitoral com pés no chão.

“Os movimentos estão fortes para qualquer dos lados. E ainda há um componente doméstico que é a eleição presidencial polarizada”, afirma. “A Bolsa não está para o investidor de início de carreira se aventurar muito”.

Em sua coluna publicada nesta terça, Samad diz que nunca viu uma eleição tão confusa como essa.

“Fica difícil dar qualquer palpite porque, querendo ou não, a política acaba contribuindo para as oscilações nos preços dos papéis”, escreve.

Para ele, o investidor que já fez sua opção de comprar em situação de preço mais elevado, não deve ficar desesperado e sair vendendo com prejuízo.

“Já o investidor que ainda não tomou posição, vale a pena ter um pouco de calma, de paciência e, inclusive, aproveitar as altas taxas de juros da atualidade”, completa.

Diversificar pode ser a solução

Alexandre Milen, CEO e fundador da Harami Research, diz que a diversificação nos investimentos vai muito além da composição de diferentes ativos na carteira.

“O que isso significa? Em vez de colocar todo o montante em uma única empresa que acredita que está crescendo, distribua o investimento em diversas atividades”, coloca.

Ação menos voláteis

Uma outra possibilidade é investir em empresas que não carregam grandes sustos do preço da ação.

Segundo levantamento realizado pelo TradeMap, nesse quesito, as elétricas dominam com maestria.

Das seis empresas menos voláteis, todas são elétricas.

Veja a seguir:

Empresa Ticker
Transmissão Paulista TRPL4
Taesa TAEE11
Engie EGIE3
Taesa TAEE4
Alupar ALUP11

Medidas populistas podem afetar papéis de elétricas?

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia Adolfo Sachida afirmou que estuda abaixar em até 10% as contas de luz, medida que gera preocupação de investidores do setor.

Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a medida foi utilizada. A MP 579 provou queda generalizada dos papéis de elétricas.

Apesar disso, o UBS, em relatório enviado ao mercado nesta quarta-feira (11), nota que o atual Ministério de Minas e Energia tem sido muito orientado para o mercado e, portanto, parece possível que as medidas possam ser focadas em decisões que não são estruturais nem prejudiciais para o setor.

“Além disso, dado o histórico do ministro, acreditamos que ele pode cumprir as regras de contrato das empresas”, completa.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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