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NFT: Vendas caem para US$ 63 milhões em uma semana; veja as coleções mais populares

16 mar 2022, 13:07 - atualizado em 16 mar 2022, 13:07
NFT Token não fungível
NFT: Veja quais foram as coleções mais populares da última semana (Imagem: Freepik/starline)

Se houve um setor do mercado cripto que se destacou no ano passado é, sem dúvida, o de token não fungível (NFT).

Segundo o Business Insider, o volume de vendas dos NFTs alcançou US$ 23 bilhões em 2021.

Um dos fatores que impulsionou o volume de vendas dos tokens não fungíveis é a adesão destes por artistas, atletas, celebridades, investidores, como o cantor Post Malone, os jogadores Neymar Jr. e Stephen Curry, a atriz Reese Whiterspoon, entre outros.

Embora os NFTs tenham deslanchado tanto em 2021 quanto no início deste ano, quando o volume semanal se aproximou de US$ 1 bilhão em janeiro, nos últimos sete dias, as vendas de coleções despencaram para US$ 63 milhões, segundo dados do site NonFungible.com.

Na semana anterior, o volume de vendas alcançou a marca US$ 168 milhões.

Confira abaixo as cinco coleções mais populares da última semana. Os dados apresentados são do site NonFungible.com.

5º lugar: Doodles

Doodles
A coleção Doodles registrou 266 vendas na última semana (Imagem: Doodles/Reprodução)

Os itens da coleção Doodles têm uma ampla gama de cores, traços e tamanhos, distribuídos por 10 mil NFTs.

Adquirir um Doodle dá ao comprador a permissão para participar na coordenação do Tesouro da Comunidade Doodles.

Nos últimos sete dias, a coleção de NFTs teve 266 vendas, que totalizaram US$ 3,9 milhões. O item da coleção vendido pelo maior valor nesse período foi avaliado em US$ 195 mil.

4º lugar: VeeFriends

VeeFriends
O projeto VeeFriends obteve US$ 6,4 milhões em vendas na última semana (Imagem: VeeFriends/Reprodução)

VeeFriends é um projeto de 10.255 tokens, divididos em 9,4 mil tokens de admissão, 555 “gift goats” e 300 tokens de acesso.

O principal objetivo do projeto é criar “propriedade intelectual significativa e uma comunidade extraordinária”, consta na página da coleção na plataforma OpenSea.

Na última semana, VeeFriends registrou 77 vendas, que somaram US$ 6,4 milhões. O NFT mais caro dos últimos dias foi vendido por US$ 153 mil.

3º lugar: The Sandbox

The Sandbox registrou mais de mil vendas na última semana (Imagem: Medium/The Sandbox)

The Sandbox é um game que apresenta ao usuário um mundo virtual, em que ele pode adquirir tokens nativos do jogo — SAND — e NFTs.

Nos últimos sete dias, The Sandbox registrou 1.008 vendas, que somaram US$ 7,6 milhões. O NFT mais caro desse período foi vendido por US$ 23 mil.

2º CryptoPunks

CryptoPunks
CryptoPunks é uma das coleções de NFTs mais antigas (Imagem: CryptoPunks/Larva Labs)

CryptoPunks é uma das coleções mais antigas de NFTs. Com 10 mil colecionáveis de personagens únicos, a coleção criada pelo Larva Labs foi desenvolvida no blockchain da Ethereum (ETH).

Na última semana, CryptoPunks obteve US$ 8,6 milhões, provenientes de 141 vendas. O NFT mais caro desse período foi vendido por US$ 412 mil.

1º lugar: Bored Ape Yacht Club (BAYC)

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Bored Ape Yacht Club vendeu 583 NFTs na última semana (Imagem: Bored Ape Yacht Club/Reprodução)

Também desenvolvida para a Ethereum, Bored Ape Yacht Club é uma coleção de 10 mil NFTs únicos.

Recentemente, BAYC tem se mostrado uma das favoritas de celebridades e atletas profissionais, como Neymar Jr. e Stephen Curry. A coleção também dá acesso a benefícios exclusivos para membros do Yacht Club.

Na última semana, a criadora da coleção, Yuga Labs, anunciou a aquisição de direitos de propriedade intelectual sobre CryptoPunks.

Nos últimos sete dias, BAYC registrou 583 vendas, que somaram US$ 33,5 milhões. Nesse período, o NFT mais caro foi vendido por US$ 466 mil.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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