COP27

No Egito, Lula diz que Brasil se afastou dos compromissos mundiais com o clima e políticos

16 nov 2022, 13:22 - atualizado em 16 nov 2022, 19:32
(Imagem: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

Em sua primeira participação em um evento internacional desde a eleição, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva discursou na COP 27, sediada no Egito, sobre as preocupações climáticas mundiais.

“Esse convite não foi feito pra mim, mas para o meu o país e ao povo brasileiro. Convite feito ao presidente recém eleito, antes mesmo de sua posse, é o reconhecimento que o mundo tem pressa de ver o Brasil participando novamente das discussões sobre o futuro do planeta”, iniciou Lula em seu discurso.

Eleito para um terceiro mandato como presidente da República, Lula alertou que os acordos realizados devem ter efetividade.  “Precisamos de mais liderança para reverter a escalada do aquecimento. Os acordos já finalizados tem que sair do papel”, disse Lula.

O presidente Bolsonaro e seu governo foram citados por Lula de forma clara. “Estou aqui hoje para dizer que o brasil esta pronto para se juntar aos esforços por um mundo mais justo”, começou Lula para depois falar sobre sua vitória nas eleições e o fim do governo atual.

“O Brasil acaba de passar por uma das eleições mais decisivas de sua história. Que evitou o avanço da extrema direita autoritária e antidemocrática e do negacionismo climático no mundo”, defendeu.

“Volta a vigorar os valores civilizatórios, os direitos humanos , e o compromisso de enfrentar com determinação a mudança climática”, disse Lula, para em seguida revelar as conversas com os demais líderes mundiais.

“Tenho ouvido dos líderes: o mundo sente saudade do Brasil. O Brasil esta de volta”, finalizou.

Lula disse que a preservação do meio ambiente terá grande parte em seu novo governo e que o agronegócio, que já chegou a ser tratado como inimigo durante a eleição, será um parceiro no desenvolvimento social, de preservação e econômico.

“Não existe preservação sem uma Amazônia protegida. o desmatamento na Amazônia teve aumento de 73% . Essa devastação ficará no passado. os crimes ambientais serão combatidos sem trégua”.

O presidente eleito ainda anunciou que defenderá, junto à ONU, que a próxima reunião seja realizada no Brasil e em um estado amazônico. Segundo ele, as pessoas devem ver as dificuldades e entender que o Brasil não conseguirá sozinho preservar toda a região.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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