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NotreDame compra Hospital Maringá por R$ 92 milhões

14 jun 2021, 10:13 - atualizado em 14 jun 2021, 10:15
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A NotreDame prevê sinergias operacionais e administrativas para o Hospital Maringá com as operações da Clinipam no Paraná (Imagem: Divulgação/Hospital Maringá)

A NotreDame (GNDI3) informou nesta segunda-feira (14) que fechou um contrato para a aquisição do Hospital Maringá, por meio de sua subsidiária integral BCBF.

O preço da aquisição é de até R$ 92 milhões, com o pagamento dividido (i) parte à vista e em dinheiro na data do fechamento da operação, descontado o endividamento líquido, (ii) parte em dois anos, a depender do atingimento de certas metas operacionais, e (iii) uma parcela retida por seis anos para eventuais contingências.

Com a compra do ativo, a NotreDame segue com sua estratégia de crescer no Sul do Brasil. Fechando 2020 com receita líquida de R$ 42,9 milhões, o Hospital Maringá é um hospital geral de alta complexidade e realiza até cirurgias cardíacas e neurológicas e exames de tomografia e hemodinâmica. O ativo possui 81 leitos – sendo 12 unidades de terapia intensiva (UTIs) -, sete consultórios e seis salas cirúrgicas em um imóvel próprio com área de 6,3 mil m².

“O Hospital Maringá, em conjunto com a recente aquisição do Hospital do Coração de Londrina, busca impulsionar a presença da companhia na região, através das cidades de Maringá e Londrina, importantes polos de desenvolvimento populacional e econômico no Estado do Paraná, e que contam, de forma conjunta, com aproximadamente 1,9 milhão de habitantes e 555 mil beneficiários de planos de saúde”, disse a companhia, em nota enviada ao mercado.

A NotreDame prevê sinergias operacionais e administrativas para o Hospital Maringá com as operações da Clinipam no Paraná. A empresa também espera que a nova aquisição garanta a expansão comercial regional de seus produtos sob o modelo de operação verticalizada.

A conclusão da transação está sujeita a certas condições precedentes. A operação não precisa passar pela aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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