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O destino da Embraer (EMBR3) em 2023, de acordo com Santander

26 dez 2022, 14:42 - atualizado em 26 dez 2022, 14:42
Embraer
Embraer, junto com Marcopolo, forma o “top ideas” do Santander para 2023 dentro do setor de bens de capital (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Embraer (EMBR3) é considerada uma das “melhores ideias” do Santander para 2023 dentro do universo de cobertura de bens de capital.

Em relatório, o Santander destacou a Embraer e a Marcopolo (POMO4) como as “top ideas” para o próximo ano, com a recomendação da segunda companhia subindo para “outperform” (desempenho esperado em linha com a média do mercado) e seu preço-alvo ficando em R$ 4 ao fim de 2023.

Para a Embraer, o Santander lançou um novo preço-alvo ao fim de 2023 para o ADR (American Depositary Receipt) da empresa (ERJ), de US$ 28,50, contra US$ 32 estimado para 2022.

Analistas projetam expansão de 50% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2023, amparada por uma combinação de força contínua na divisão “bizjet”, aumento de volumes e preços em aviação comercial, melhorias na defesa om entregas de KC-390 e mais ganhos de eficiência.

O Santander estima um Ebitda para 2023 de aproximadamente US$ 559 milhões, impulsionado pela entrega de jatos comerciais e de defesa, levando a uma maior alavancagem operacional no período.

Para a divisão Eve (EVE), o preço-alvo é de US$ 10 ao fim de 2023, com recomendação de outperform.

O Santander espera que a companhia dê continuidade ao ciclo de investimentos em 2023. A visão positiva se baseia em três pilares:

  • oportunidade considerável no mercado de mobilidade aérea urbana);
  • acionistas com bom histórico na indústria da aviação; e
  • retornos significativos em alguns cenários, embora alguns investidores devam considerar custos excessivos e riscos de financiamento.

“Dada a fase prematura de desenvolvimento do projeto e da indústria, não podemos deixar de fora os riscos, mas acreditamos que o histórico da Embraer (principal acionista da Eve) reduz os riscos que os cenários mais conservadores vão materializar”, afirma a equipe de análise do Santander, em relatório publicado na última quinta-feira (22).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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