Economia

O mea culpa de Campos Neto: ‘Há quatro anos estamos errando crescimento do Brasil’

23 out 2023, 16:27 - atualizado em 23 out 2023, 16:27
Campos Neto
No mesmo evento, Campos Neto afirmou que olha com atenção a inflação nos Estados Unidos e a disparada dos rendimentos do tesouro público

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez um pequeno mea culpa sobre as expectativas de crescimento do Brasil. De acordo com o executivo, há quatro anos os analistas, incluindo ele, tem ‘errado bastante (a expectativa)’. As falas ocorreram em evento realizado na sede do Estadão, em São Paulo, nesta segunda-feira (23).

O Brasil teve a maior revisão do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo a instituição, o país pode voltar a fazer parte do ranking das 10 maiores economias globais.

Neste ano, o país deve avançar duas posições, ocupando o 9º lugar no ranking. Para 2024, o FMI prevê que o país mantenha a mesma posição.

Já para 2026, o país pode ocupar a 8ª posição entre as maiores economias do mundo.

Rodrigo Valdés, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, indicou que o Brasil os surpreendeu com o seu crescimento. “Há várias razões para isso. Uma delas é o crescimento da agricultura”, afirmou.

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Campos Neto fala sobre EUA

No mesmo evento, Campos Neto afirmou que olha com atenção a inflação nos Estados Unidos e a disparada dos rendimentos do tesouro público.

De acordo com o presidente da autoridade, a inflação no país parece estrutural e a questão agora é saber quanto tempo a alta dos preços vai perdurar.

“Acho que temos várias explicações para os juros americanos. Temos China vendendo títulos, tem o cenário fiscal. A partir de 2010, a dívida americana só subiu”, discorre.

Ainda segundo Campos Neto, o risco-país nos Estados Unidos foi o pior do ano.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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