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MRV e Direcional serão destaque entre as construtoras no 4º trimestre, diz Ágora

13 jan 2022, 10:51 - atualizado em 13 jan 2022, 11:03
Construção Civil
MRV e Direcional serão os principais destaques do setor, enquanto a Tenda deve mostrar um desempenho inferior aos seus pares (Imagem: José Paulo Lacerda/CNI)

As construtoras brasileiras devem reportar resultados “mistos” relativos ao quarto trimestre de 2021, disse a Ágora Investimentos, após a divulgação das estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o setor.

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Para a corretora, a MRV (MRVE3) e a Direcional (DIRR3) serão os principais destaques positivos do setor, enquanto a Tenda (TEND3) deve mostrar um desempenho inferior aos seus pares.

A Ágora acredita que a maioria dos nomes de construção apresentarão resultados operacionais ainda saudáveis, mas com um cenário cauteloso em 2022.

A avaliação diz respeito, segundo a corretora, especialmente para os players de renda média e alta, que enfrentam uma demanda mais baixa, e certos nomes que precisam repensar seu nível de lançamentos.

“Esses players encerraram 2021 na extremidade inferior ou ligeiramente abaixo da orientação de lançamento do ano, e espera-se sinais mistos sobre a velocidade de vendas, com um leve viés para baixo, embora não fraco o suficiente para levar a conclusões definitivas sobre as perspectivas de lançamento de 2022”, afirmam os analistas Bruno Mendonça e José Cataldo.

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A corretora não vê destaques claros neste segmento, mas segue positiva em relação as performances da Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3), Mitre (MTRE3) e Moura Dubeux (MDNE3).

Por outro lado, Trisul (TRIS3), Even (EVEN3) e Helbor (HBOR3) devem registrar números estáveis/decrescente nas velocidades de vendas, o que podem definir o tom para menos lançamentos em 2022.

Já para as empresas de baixa renda, a concorrência menor pode permitir tendências operacionais sustentadas e melhorias marginais em suas margens brutas, afirma a Ágora.

“Os recentes aumentos de preços visam compensar o novo nível de custos de construção e começarão a aparecer em seus resultados apenas gradualmente, com as margens brutas do quarto trimestre de 2021 permanecendo estáveis, o que poderia reforçar a provável recuperação da margem ao longo de 2022”, destacam os analistas.

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MRV

Com vendas da AHS, subsidiária americana da companhia, mais fortes do que o esperado, a MRV deve ser o principal destaque positivo do setor no quarto trimestre do ano passado. Segundo a corretora, o resultado final da companhia no trimestre deve atingir R$ 215 milhões.

“Vemos a MRV como uma das poucas do setor que poderiam se beneficiar dos resultados do último trimestre e isso pode levar a um aumento significativo nas estimativas do consenso”, afirmam.

De acordo com as projeções da corretora, o lucro líquido da MRV deve atingir R$ 335 milhões, alta de 103% frente ao trimestre anterior.

Além disso, a Ágora destaca que o acordo anunciado com a Brookfield relacionado à Luggo deve ajudar a construir confiança na estratégia de sua unidade de negócios.

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Direcional

Com resultados sólidos tanto no lado operacional quanto no financeiro, a Ágora ressalta que a Direcional vem superando seus pares em vendas, especialmente devido à menor concorrência de players não listados.

Espera-se que a empresa melhore a velocidade de vendas no quarto trimestre, com altas de 26% frente ao trimestre anterior e 48% em base anual.

Além disso, a corretora destaca que a Direcional está colhendo os frutos de ter controles orçamentários conservadores e deve ser capaz de manter sua margem bruta em cerca de 35% no período, bem acima da média de seus pares.

O resultado final da companhia ainda deve sofrer algum impacto da reestruturação da dívida finalizada nos dois últimos trimestre do ano, encerrando 2021 em R$ 140 milhões.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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