Comprar ou vender?

O que esperar do Itaú (ITUB4) no 1T23? Bancão é apontado como preferido

05 maio 2023, 17:00 - atualizado em 05 maio 2023, 16:43
Itaú BBA
O Itaú (ITUB4) é o terceiro bancão a apresentar o balanço do primeiro trimestre (Imagem: REUTERS/Rodrigo Garrido)

Os resultados do Itaú Unibanco (ITUB4) no primeiro trimestre de 2023 serão divulgados na próxima segunda-feira (8), antes da abertura do mercado.

O bancão é o terceiro do seu segmento a apresentar o balanço. Antes disso, vieram dados do Santander Brasil (SANB11), que decepcionarem os investidores, e do Bradesco (BBDC4), que surpreendeu positivamente.

Mas para o UBS BB, o Itaú deve ser o principal destaque positivo da temporada dentro do setor bancário.  Os analistas calculam que o banco pode “mostrar um crescimento sequencial considerável dos lucros, com uma potencial surpresa positiva na qualidade dos ativos”.

A recomendação para as ações do Itaú seguem como “compra”, na avaliação do UBS BB, a um preço-alvo de R$ 35.

Já para o BTG Pactual, o Itaú deve registrar lucro líquido de R$ 8,4 bilhões, em uma alta anual de 14%, segundo projeções reunidas pela Bloomberg, além de um ROE de 20%.

O braço de seguros “continuará em uma tendência de alta”, o OPEX deve cair na comparação trimestral e a taxa de imposto de renda do primeiro trimestre deve ser inferior ao 4T22 e ao restante de 2023, segundo o banco. Eduardo Rosman e equipe de analistas do BTG afirmaram estar “confiantes quanto ao guidance do banco”.

Por fim, o Banco Inter atualizou o preço-alvo para o Itaú em para R$ 28, frente R$ 35 anteriormente, e alterou a recomendação de Compra para Neutra.

Segundo os analistas, a inadimplência no banco segue mostrando gradual deterioração e o cenário de crédito ainda se mostra restritivo, “o que deve pressionar o banco no seu custo do risco”.

Apesar disso, o Inter mantém as ações do Itaú como o best-in-class do setor, e espera um lucro líquido de R$ 8,5 bilhões.

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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