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Odontoprev já rendeu praticamente tudo o que podia, diz Credit Suisse

03 jun 2020, 17:55 - atualizado em 03 jun 2020, 17:55
OdontoPrev
Não é dessa vez: Odontoprev recebe recomendação neutra em início de cobertura do Credit Suisse (Imagem: Reprodução/YouTube OdontoPrevOficial)

Pelo menos na Bolsa, a Odontoprev (ODPV3) não tem muito mais espaço para crescer. A avaliação é do Credit Suisse, que iniciou a cobertura da empresa com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 14. O valor embute uma alta potencial de apenas 3,6% sobre a cotação de 1º de junho, usada como referência pelo banco.

Maurício Cepeda, que assina o relatório obtido pelo Money Times, afirma que o valor de mercado da companhia já capturou praticamente todos os principais fatores de alta. E, pior: a recessão que acompanha a pandemia de coronavírus pode atrapalhar a empresa.

“Acreditamos que a Odontoprev verá um impacto negativo da redução dos empregos formais, que causará perda de beneficiários”, observa o analista. “Contudo, esperamos que essa queda seja associada mais aos contratos corporativos, do que a demissões em massa”, acrescenta.

Outro fator que deve atenuar os efeitos da crise econômica sobre a empresa é sua sólida estrutura e sua boa reputação no mercado de planos odontológicos, segundo o Credit Suisse.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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