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Oi (OIBR3): Cliente em SP será atendido pela TIM; veja como ficam os DDDs

10 fev 2022, 12:26 - atualizado em 10 fev 2022, 12:26
Oi OIBR3
Base de clientes da Oi Móvel (OIBR3) em cada código (DDD) foi atribuída à compradora que tinha a menor participação de mercado em março de 2020. (Imagem: Facebook/Oi)

Com a venda da rede móvel da Oi (OIBR3) aprovada pelo Cade nesta quarta-feira (9), os clientes da operadora na cidade de São Paulo serão atendidos pela TIM (TIMS3).

A Anatel aprovou na semana passada a divisão da Oi Móvel em três SPEs (Sociedades de Propósito Específicos) chamadas Cozani (“SPE TIM”), Garliava (“SPE Telefônica”) e Jonava (“SPE Claro), que serão incorporadas pelas operadoras em um prazo de 18 meses.

A base de clientes da Oi Móvel em cada código (DDD) foi atribuída à compradora que tinha a menor participação de mercado em março de 2020.

A TIM ficará com 29 DDDs, na divisão que inclui a base de clientes, estações rádio-base, direitos e obrigações contratuais, recursos humanos e outros sistemas e elementos de rede. Claro ficará com 27 DDDs e a Telefônica/Vivo com 11.

Veja abaixo como fica a divisão da rede móvel da Oi por DDD:

Compradoras Total Áreas de registro (DDD)
TIM 29 11, 16, 19, 21, 22, 24, 32, 51, 53, 54, 55, 61 a 69, 73, 75, 89, 93 a 97 e 99
Claro 27 13 a 15, 17, 18, 27, 28, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 43 a 49, 71, 74, 77, 79, 87, 91 e 92
Telefônica/Vivo 11 12, 41, 42, 81 a 86, 88 e 98

Recuperação da Oi (OIBR3)

O prazo estabelecido pelo juiz Fernando Cesar Ferreira Viana da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para a conclusão da recuperação judicial da Oi é 30 de março; 30 de maio é o dia para prazo aprovado pelos credores para finalização da recuperação judicial.

A Oi entrou em recuperação judicial em 2016 com uma dívida de R$ 65 bilhões, cifra que hoje está em R$ 30 bilhões – valor que será reduzido a quase metade com a operação aprovada no Cade.

Fundada em 1998, a companhia cresceu apoiada em investimentos do governo federal e de fundos de pensão de estatais, tornando-se uma das maiores beneficiadas pelos empréstimos a juros baixos do BNDES, em um projeto de se tornar uma “super tele”.

Com a saída da RJ, a Oi aposta na fibra ótica para gerar caixa, segmento que tem margens maiores do que o de telefonia celular: o primeiro traz receita média por cliente de R$ 89, enquanto o segundo é responsável por apenas R$ 13, conforme mostrou o Money Times.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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