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Oi (OIBR3): Cade aprova venda da rede móvel; ações voltam a subir após queda de 19%

09 fev 2022, 14:59 - atualizado em 09 fev 2022, 15:24
Oi
Mais cedo, as ações da Oi chegaram a entrar em leilão, após forte queda com os três primeiros votos contrários a operação. (Imagem: Facebook/Oi)

O Cade aprovou nesta quarta-feira (9) a venda da rede móvel da Oi (OIBR3), com voto de desempate do presidente do conselho, Alexandre Cordeiro. A aprovação foi condiciona ao cumprimento do acordo de concentrações.

Mais cedo, as ações da Oi chegaram a entrar em leilão, após queda de 19% com os três primeiros votos contrários a operação, mas voltaram negociados em alta. Por volta das 15h20, OIBR3 avançava 4,8%, a R$ 1,09, e OIBR4 tinha ganhos de 2,2%, a R$ 1,80.

Membros do Cade decidiram, de maneira unânime, pelo encaminhamento de representação apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à superintendência-geral para a instauração de inquérito administrativo – que investigará eventual prática de anticompetitiva na negociação.

O conselheiro-relator Luis Braido, que votou contra a operação, disse que a venda, se aprovada, fará com que Claro, TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) detenham até 98% do mercado. A conselheira Paula Farani e o conselheiro Sérgio Ravagnani votaram no mesmo sentido.

Já a conselheira Lenisa Prado votou pela aprovação da operação envolvendo a Oi, argumentando que os remédios propostos têm potencial para diminuir problemas concorrenciais.

A temperatura do julgamento se elevou nas vésperas da decisão, refletindo a complexidade e a importância da operação para o mundo das telecomunicações, bem como o lobby acirrado nos bastidores.

As últimas semanas foram marcadas por diversas conversas entre representantes empresariais e conselheiros do órgão antitruste. A venda foi selada em dezembro de 2020 por R$ 16,5 bilhões e, desde então, aguardava um parecer.

OIBR3 no dia do julgamento da venda da rede móvel pelo Cade

 

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