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Oi (OIBR3): O plano da empresa após saída da recuperação judicial

15 dez 2022, 8:41 - atualizado em 15 dez 2022, 8:41
Oi OIBR3
Oi citou ainda o plano de equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios (Divulgação)

A Oi (OIBR3) disse nesta quinta-feira (15) que a concessão da recuperação judicial representa importante marco para a transformação das operações em busca de sustentabilidade de longo prazo.

A empresa informou que deve seguir com o plano estratégico com foco em aceleração das receitas dos negócios principais e busca de novas fontes de receita, além de readequação da sua estrutura de custos.

A Oi citou ainda o plano de equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios da concessão de telefonia fixa e suas operações legadas, além do provimento de soluções digitais e conexões de fibra ótica.

A empresa reiterou que iniciou tratativas com seus credores, com auxílio de seus assessores financeiros da Moelis & Company, visando otimizar o seu perfil de endividamento.

Recuperação da Oi

O juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que encerrou o processo de recuperação judicial da empresa, atestou que a companhia cumpriu todas as obrigações previstas no seu plano.

No entanto, ele destacou que as soluções de mercado para sanar a Oi se estendem além do período da recuperação judicial. “Não é objetivo do processo de recuperação conferir se o devedor irá cumprir todas as obrigações contraídas no plano ou se conseguirá escapar da crise que o acomete”, ponderou.

Na semana passada, o CEO da tele, Rodrigo Abreu, disse que a empresa havia cumprido a totalidade das obrigações no processo de recuperação judicial, mas destacou que a disputa com TIM, Vivo e Claro impediam saber o momento do término do processo. 

As compradoras da Oi móvel tentam reduzir em R$ 3,18 bilhões o valor a ser pago pelos ativos móveis. As três argumentam que a Oi deixou de cumprir obrigações previstas em contrato.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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