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Oi (OIBR3) tomba 12% antes do resultado; mais prejuízos pela frente?

09 nov 2022, 15:49 - atualizado em 09 nov 2022, 15:49
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(Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

As ações da Oi (OIBR3) caem forte na sessão desta quarta-feira (9) com investidores à espera do resultado do terceiro trimestre de 2022, que deverá ser divulgado depois do fechamento.

Por volta das 15h36, a ação caia 12%, a R$ 0,23.

Segundo Fabiano Vaz, a tele deverá reportar queda de 45% na receita, tombo de 80% no Ebitda, que mede o resultado operacional, e pode fechar o período no prejuízo.

“Ainda é um trimestre desafiador, cenário ruim, com juros altos para uma empresa com alavancagem no patamar da Oi. Além disso, está queimando e continuará queimando caixa”, discorre.

Virgilio Lage, especialista da Valor Investimentos, diz que o mercado olhará, principalmente, para geração de caixa em relação à fibra óptica, a galinha dos ovos de ouro da Oi.

De acordo com ele, os investidores vão analisar se a venda de clientes a Vivo (VIVT3), Claro e TIM (TIMS3) dará conta de reduzir a dívida líquida da companhia.

A Oi encerrou o segundo trimestre com dívida de R$ 16 bilhões, quase metade dos R$ 28 bilhões do primeiro trimestre.

Além disso, o caixa da companhia quintuplicou, para R$ 5 bilhões, ante os R$ 1,74 bilhões dos primeiros meses do ano.

Porém, a empresa chega ao terceiro trimestre com ações em mínimas históricas após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não aceitar o pedido de suspensão de liminar apresentado por  Vivo, Claro e TIM.

A corte determinou que seja feita o depósito em juízo de R$ 1,52 bilhão aplicado no início do mês pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

O montante é parte do pagamento relativo à compra pelas três operadoras dos ativos de telefonia móvel da Oi (OIBR3), no valor total de R$ 16,5 bilhões.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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