Otimismo com Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3) e outras? S&P eleva perspectiva para positivo

Siga o MT no Youtube

A S&P elevou as perspectivas de Petrobras (PETR3; PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3; BBDC4), Raízen (RAIZ4) e de outras empresas para positivas nesta quinta-feira (15).

A alteração vem após a agência subir também a perspectiva para o Brasil de estável para positiva, reforçando o rating de longo prazo em “BB-” e de curto em “B”.

O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, afirma, porém, que a agência não deve revisar o rating agora. Uma eventual atualização pode acontecer entre 2024 e 2025, em um cenário mais otimista, ou só em 2026, na visão mais pessimista, disse.

“Historicamente, demora de 12 a 18 meses para a S&P renovar perspectivas. No caso brasileiro, deve demorar ainda mais, porque precisamos de déficit zerado e início de trajetória de cadência de maneira sustentada do patamar de endividamento brasileiro”, afirmou em live do Money Times.

• GIRO DO MERCADO: Seu programa diário de segunda a sexta-feira, sempre ao meio-dia para te trazer todas as notícias que fervem no mercado financeiro e as análises que impulsionam seus investimentos! Salve o link e não perca!

De acordo com a S&P, a revisão para o mercado brasileiro se deu devido aos sinais maior certeza de estabilidade das políticas fiscal e monetária. O cenário pode beneficiar as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, atualmente baixas, dizem.

“Apesar do déficit fiscal ainda elevado, o crescimento contínuo do PIB combinado ao novo arcabouço para a política fiscal podem resultar em um aumento da carga de dívida do governo menor do que o esperado inicialmente”, avalia a agência de rating.

Leia também

Mercados

Ibovespa tem duplo recorde com encontro de Lula e Trump e recordes em Wall Street; dólar cai a R$ 5,37

Resultados

Saltos de até 500%: O que esperar do balanço do 3T25 das elétricas, segundo Itaú BBA

Empresas

MBRF (MBRF3): Goldman reforça compra para ação com BRF Arábia; BBA e BofA não veem grandes mudanças no momento

A S&P acredita que as medidas contínuas para enfrentar a rigidez econômica e fiscal podem reforçar a visão da resiliência da estrutura institucional do Brasil. Além disso, os planos do atual governo devem reduzir os riscos à flexibilidade monetária e posição externa líquida.

Veja as revisões da S&P: