Outros investimentos aproveitam momento de glória; bitcoin parece estagnado

Investidores estão cada vez mais buscando por proteção para seus portfólios contra a crescente inflação — uma tendência que poderia beneficiar ativos que variam entre o ouro e o bitcoin.

Um artigo da semana passada publicado pelo Financial Times destacou que dinheiro entrou em fundos que investem em valores mobiliários protegidos pela inflação na tesouraria dos EUA (TIPS).

Segundo a publicação, mais de US$ 5 bilhões foram movimentados em fundos que investem em títulos, cujo objetivo é proteger investidores de aumentos nos preços ao consumidor.

Ouro também está tendo aproveitando seu momento, sendo negociado acima de 19% desde o início do ano e ultrapassando os US$ 1,8 mil pela primeira vez desde 2011.

O pensamento entre investidores é que a inflação pode acontecer como resultado de ações político-monetárias de inúmeros bancos centrais. Outros fatores incluem uma outra queda no preço do dólar, segundo Michael Mackenzie do Financial Times.

Os preços ao consumidor se recuperaram em junho após três meses de queda, o maior aumento em quase oito anos.

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Ainda assim, a principal avaliação de inflação do Federal Reserve caiu para 1,7%, abaixo do alvo de 2% do Fed.

A inflação média esperada nos próximos cinco anos está em 1,57%, bem abaixo da média de 2,2% após a Crise Financeira de 2008. Enquanto isso, o ponto de equilíbrio esperado para a inflação está em 1,35%, abaixo da média pós-recessão de 1,7%.

Geralmente, uma crescente taxa equilibrada de inflação é associada a um resultado mais otimista entre investidores. Também pode ser “interpretada como a taxa de inflação que participantes do mercado antecipam obter no futuro” — geralmente, daqui a cinco anos.

De qualquer forma, o bitcoin parece preso em um período extenso de marasmo — o criptoativo foi negociado em uma pequena variação entre US$ 9 mil e US$ 9,3 mil desde o fim de junho.

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