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Para o tamanho do mercado, frigoríficos dão conta com boi contratado e próprio

30 jun 2021, 16:01 - atualizado em 30 jun 2021, 16:01
boi
Boi de cocho é o que está saindo e dando margem para os frigoríficos trabalharem (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Se haverá um ganho na arroba do boi que a tire da estendida estabilidade de quase duas semanas, com pequenas variações, deverá ficar mais sinalizado entre este resto de semana e os dois primeiros dias da próxima.

O vencimento dos salários de julho mais a primeira parcela do 13ª deixam em expectativa dos agentes.

Mas não dá mostras de que irá longe, caso se concretize essa expectativa. Ou mesmo que tenha um efeito sanfona, anda um pouco e volta para os R$ 320, que é a média para São Paulo hoje.

Para o tamanho do mercado, a oferta ainda é suficiente, porque agora estão saindo os animais das vendas a termo, dos boitéis e dos próprios frigoríficos.

De Barretos e arredores, o produtor Juca Alves percebe, nas plantas das região, que os abates são de animais de custos menores, adquiridos antes.

Na sua visão, só lá pelo meio de julho deverá escassear mais, juntando com a entressafra mais apertada.

Com a estabilidade do boi, a carcaça casada também anda de lado, nos R$ 19,60 o kg para alguns dos mais procurados cortes.

Significa que o varejo está trabalhando com o que tem em mãos.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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