Economia

Para Ray Dalio, aumento de juros nos EUA pode criar bolha em ações de tecnologia

07 jan 2022, 13:02 - atualizado em 07 jan 2022, 13:02
Investidor bilionário acredita que taxas de juros mais altas irão afetar ações de tecnologia (Imagem: Flickr/Prev News)

Para o investidor e bilionário Ray Dalio, o possível aumento dos juros norte-americanos por parte do Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês), análogo ao Banco Central (BC) no Brasil, não irá causar efeitos a longo prazo na economia, mas pode criar uma “bolha nas ações de tecnologia”.

Segundo Dalio, em entrevista à CNBC, “no terceiro ano do ciclo, como estamos, isso normalmente não é suficiente para fazer o ciclo cair”.

“Isso poderia fazer com que os preços dos ativos financeiros caíssem, mas eu esperaria que, se você entender o ciclo de curto prazo, esse seja normalmente um tipo de ciclo de sete anos em termos de expansões e recessões”, afirmou Dalio.

Dalio disse que as ações do Fed devem pesar nos cantos mais especulativos do mercado de ações, no entanto. Ele observou que algumas ações de tecnologia experimentaram “um comportamento do tipo bolha” e disse que essas empresas provavelmente serão atingidas com a alta das taxas.

“Este não é um ambiente particularmente favorável a esse tipo de investimento”, disse Dalio. Isso porque as taxas de juros mais altas são vistas como ruins para as ações de tecnologia, em especial as menos lucrativas.

Segundo a Business Insider, o principal motivo disso é que, com os juros mais altos, “não é provável que os ativos comecem a ganhar até um futuro distante”, o que significa que os investidores perdem o retorno quase que automaticamente.

Dessa forma, outros investimentos, como bancos, se tornam mais atraentes.

Para Dalio, os investidores podem se proteger contra os fortes aumentos de preços ao considerar a compra de “títulos indexados à inflação ou ouro”.

Ele disse que os investidores podem querer considerar a compra de títulos indexados à inflação ou ouro para tentar obter alguma proteção contra fortes aumentos de preços.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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