Economia

Passagens aéreas podem ficar mais baratas depois de alta de 50% em um ano; entenda

04 jun 2023, 9:00 - atualizado em 02 jun 2023, 15:23
Passagens, avião
Em abril, o preço das passagens aéreas subiu 11,97% após três meses consecutivos de quedas. (Imagem: L.Filipe C.Sousa/Unsplash)

Nos últimos 12 meses, o preço das passagens aéreas acumularam alta de 50%. De acordo com os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), só em abril, o avanço foi de 11,97% após três meses consecutivos de quedas.

No entanto, esse cenário pode mudar graças a alterações nos impostos e preços de insumos para as empresas aéreas. No final de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma Medida Provisória que zera as alíquotas de PIS e Cofins sobre receitas do transporte regular de passageiros até dezembro de 2026.

“Essa MP é um exemplo de medida que traz maior previsibilidade para as empresas, o que é fundamental para a aviação civil poder se recuperar do impacto dos últimos anos e volte a crescer de forma sustentável. Precisamos retomar as condições de custos operacionais que já vivemos anos atrás para seguir com o movimento de ampliação da oferta de voos”, afirma Jurema Monteiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

  • GIRO DO MERCADO: Seu programa diário de segunda a sexta-feira, sempre ao meio-dia para te trazer todas as notícias que fervem no mercado financeiro e as análises que impulsionam seus investimentos! Salve o link e não perca!

Além disso, na quinta-feira (1), a Petrobras (PETR3PETR4) anunciou a redução de 12,6% no preço de venda do querosene de aviação (QAV) em suas refinarias. Com isso, o valor do metro cúbico do combustível, sem impostos, passa a variar de R$ 3.201,30 a R$ 3.424,50 em Canoas (RS).

Segundo a empresa, este é o quarto mês seguido de queda no produto, sendo que a redução acumulada em 2023 chega a 35%.

Essa mudança no preço deve impactar o preço das passagens. Vale destacar que o QAV responde por cerca de 40% dos custos de uma companhia aérea, sendo que tem uma parcela de quase 60% dolarizada.

Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Linkedin