Internacional

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm nova queda

02 mar 2023, 12:14 - atualizado em 02 mar 2023, 12:14
Auxílio-desemprego
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2.000, para 190.000 com ajuste sazonal na semana encerrada em 25 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA, nesta quinta-feira (Imagem: REUTERS/Shannon Stapleton/File Photo)

O número de norte-americanos entrando com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu novamente na semana passada, apontando para uma força sustentada do mercado de trabalho que pode manter o Federal Reserve elevando os juros nos Estados Unidos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2.000, para 190.000 com ajuste sazonal na semana encerrada em 25 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA, nesta quinta-feira.

O balanço marcou a sétima semana consecutiva em que os pedidos permaneceram abaixo de 200.000. Economistas consultados pela Reuters previam 195.000 para a última semana.

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Ainda não há sinais de que demissões de alto nível, principalmente no setor de tecnologia, tenham tido um impacto material no mercado de trabalho, com economistas e autoridades dizendo que essas empresas contrataram demais durante a pandemia e não são representativas da economia como um todo.

Os economistas também especulam que acordos de indenização estão impedindo que alguns trabalhadores demitidos entrem com pedidos.

Os economistas também acreditam que os fatores de ajuste sazonal, o modelo que o governo usa para eliminar as flutuações sazonais dos dados, estão mantendo as reivindicações mais baixas. Os fatores de ajuste sazonal para 2023 serão atualizados no final de março.

A resiliência do mercado de trabalho e a inflação persistente aumentaram as chances de o Fed elevar os juros pelo menos mais três vezes este ano, em vez de duas. O banco central norte-americano aumentou sua taxa de juros em 450 pontos-base desde março passado, de quase zero para uma faixa de 4,50% a 4,75%, com a maior parte das altas entre maio e dezembro.

A taxa de desemprego de 3,4% em janeiro foi a menor em mais de 53 anos. Os economistas esperam um forte crescimento do emprego em fevereiro, embora o ritmo deva ter desacelerado em relação a abertura de 517 mil vagas de trabalho em janeiro.

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