Pedro Malan, Edmar Bacha, Armínio Fraga e Pérsio Arida reforçam apoio ao Lula

O ex-presidente Lula (PT) vem conquistando cada vez mais pesos pesados da economia. Os economistas Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan e Pérsio Arida divulgaram uma nota declarando voto no petista, mesmo o grupo sendo ligado ao PSDB.

“Votaremos em Lula no 2º turno; nossa expectativa é de condução responsável da economia”, diz o comunicado sucinto.

Armínio, Pérsio e Bacha já tinham se posicionado e o PT estava conversando com Malan.

Ciro Gomes (PTD) e Simone Tebet (MDB) também declararam apoio ao candidato.

Quem é quem

Armínio Fraga foi presidente do Banco Central durante o segundo mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1999 e 2003.

O economista declarou voto em Lula alegando que, apesar de liberal, “em alguns momentos, a política e a saúde do nosso sistema, da nossa democracia, entram em discussão e eles dominam.”

Edmar Bacha é um dos chamados pais do Plano Real e também foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele declarou que não votará em Jair Bolsonaro (PL) e que aguarda mais detalhes sobre o plano econômico do ex-presidente.

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Junto com ele na criação do Plano Real estão Pedro Malan, que foi ministro da Fazenda durante o governo Fernando Henrique, além de presidente do Banco Central no governo Itamar Franco; e Pérsio Arida, presidente do BC e do BNDES também no período do FHC.

1º turno

Antes do primeiro turno, o ex-presidente já tinha conquistado o apoio do economista André Lara Resende, também um dos formuladores do Plano Real.

Na época, Resende disse que o seu apoio era visando trazer de volta o estado democrático civilizado e que o Brasil está caminhando para “ser terra arrasada se continuar o governo atual.”

Entre outros nomes que se posicionaram favoráveis ao petista ainda no início da corrida eleitoral estão o ex-ministro Henrique Meirelles, o ex-senador Cristovam Buarque, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Miguel Reale Jr., autor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Além disso, o ex-ministro Aloizio Mercadante é coordenador do plano de governo da chapa Lula-Alckmin.

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