Vacinas

Pesquisador de Oxford pede que Reino Unido doe vacinas em vez de dar reforços

10 ago 2021, 16:10 - atualizado em 10 ago 2021, 16:10
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Não existe nenhum motivo para entrar em pânico neste momento. Não estamos vendo um problema de avanço de doenças graves (Imagem: REUTERS/Juan Medina)

Doses de reforço de vacinas contra Covid-19 não são necessárias no momento, e deveriam ser dadas a outros países, disse o chefe de vacinas de Oxford, Andrew Pollard, nesta terça-feira, contrastando com a posição assumida pelo secretário da Saúde do Reino Unido.

Pollard, que comanda o Grupo de Vacinas de Oxford, disse que a decisão der dar reforços deveria se basear em estudos científicos, e ainda não surgiu nenhum indício de um aumento de doenças graves ou mortes entre as pessoas totalmente vacinadas.

“Não existe nenhum motivo para entrar em pânico neste momento. Não estamos vendo um problema de avanço de doenças graves”, disse ele em uma entrevista coletiva virtual com parlamentares.

“Se houve qualquer declínio da proteção, é algo que acontecerá gradualmente, e estará acontecendo em um ponto no qual podemos perceber e ser capazes de reagir.”

O Reino Unido está planejando um programa de vacinas contra Covid-19 de reforço.

O secretário da Saúde britânico, Sajid Javid, disse acreditar que o programa começará no início de setembro, dependendo do parecer final das autoridades.

A AstraZeneca, que fabrica a vacina criada na Universidade de Oxford, disse que precisa de mais tempo para avaliar se as doses de reforço são necessárias para manter a proteção.

Já a Pfizer informou crer que uma terceira vacina será necessária para manter a proteção alta.

O Reino Unido já deu duas doses de vacinas a três quartos dos adultos.

Pollard disse que os suprimentos de vacina seriam mais bem usados protegendo pessoas vulneráveis em outros países.

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