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Petrobras (PETR3), PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3): Por que as petrolíferas caíram mais de 7%?

17 jun 2022, 17:23 - atualizado em 17 jun 2022, 17:37
Petrobras
Ações das petrolíferas despencam mais de 7% nesta sexta-feira (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

Em meio a escalada da inflação global e a necessidade de elevar os juros por parte das autoridades monetárias internacionais, os setores mais cíclicos têm apresentado desempenho inferior ao Ibovespa (IBOV), que fechou esta sexta-feira (17) em queda de 2,84%, a 99.887 pontos.

As ações do setor petrolífero foram umas das responsáveis por puxar o principal índice da Bolsa de Valores brasileira para o lado negativo no pregão de hoje.

No fechamento, a 3R Petroleum (RRRP3) desabava 9,38%, cotada a R$ 36,80, seguida pela PetroRio (PRIO3), que caia 8%, a R$ 23,24.

Os papéis da Petrobras (PETR3PETR4) aparecem logo em seguida, com quedas de 7,31% e 6,88%, valendo R$ 29,91 e R$ 27,08, respectivamente.

Seguindo a mesma maré negativa, a cotação do petróleo despencou nesta sexta turbulenta, por temor de recessão e queda do preço da gasolina nos EUA, perdendo o patamar dos US$ 120,00.

Os contratos futuros do Brent fecharam em queda de 5,58%, em US$ 113,12 o barril, enquanto o petróleo WTI (negociado nos EUA) perdeu US$ 8,03, ou 6,83%, para US$ 109,56. Esse foi o menor fechamento para o Brent desde 20 de maio e o menor para o WTI desde 12 de maio.

Por que as ações despencaram? É hora de comprar?

Segundo analistas da Ativa Investimentos, para a Petrobras, ainda que as questões políticas intensifiquem as assimetrias e contribuam para uma maior queda do papel, a motivação principal para o movimento baixista segue sendo a adaptação dos mercados à nova realidade conjuntural deflagrada pelos últimos números de atividade e preços divulgados de forma global.

Apesar disso, diante da escalada da percepção de risco global, os analistas não veem motivos para descontruir integralmente a visão positiva sobre o setor petrolífero.

A visão dos analistas leva em conta a atual oferta comprimida e a forte demanda, que, embora absorva os efeitos negativos do choque atual, “faz-se prematuro afirmar a dimensão e duração destes”.

Desta forma, a Ativa segue acreditando que o setor apresenta empresas com valuation descontados e uma dinâmica favorável frente à cíclicos domésticos e a alguns setores não cíclicos.

“Manteremos assim, por ora, nossas atuais recomendações de compra para Petrobras e Petrorio, esperando a consolidação de variáveis-chave, como o preço internacional do barril, antes de promovermos alguma mudança em nosso atual posicionamento”, reiteram.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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