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Petrobras (PETR4) assina contrato para construção da plataforma P-80

15 ago 2022, 8:40 - atualizado em 15 ago 2022, 8:40
Petrobras
Unidade incorporará, por exemplo, a tecnologia de flare fechado, disse a Petrobras. (Imagem: Bloomberg)

A Petrobras (PETR4) informou nesta segunda-feira (15) que assinou contrato com a Keppel Shipyard Limited para a construção da plataforma P-80, nona unidade a ser instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo a companhia, a plataforma será uma das maiores a operar no Brasil e uma das maiores da indústria de petróleo e gás mundial, com capacidade para produzir até 225 mil barris de petróleo por dia, processar até 12 milhões de m3/dia de gás e estocar mais de 1,6 milhão de barris.

O projeto prevê a interligação de 14 poços, sendo sete produtores de óleo e sete injetores. A plataforma será própria, do tipo FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo), e com índice de conteúdo local mínimo de 25%.

O início de produção está previsto para 2026, de acordo com a Petrobras. A P-80 será o 28º sistema a operar no pré-sal.

“A P-80 integra a nova geração de plataformas da Petrobras, caracterizadas pela alta capacidade de produção e por tecnologias inovadoras para redução de emissões de CO2”, disse a empresa.

De acordo com a estatal, a unidade incorporará, por exemplo, a tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás e impede que ele seja queimado para a atmosfera, operando de forma segura e sustentável.

“Outra inovação será o sistema de detecção de gás metano, capaz de atuar na prevenção ou mitigação de riscos de vazamentos. A plataforma será equipada ainda com a tecnologia de Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2 (CCUS)”.

Aumento da produtividade

A Petrobras destaca ser a pioneira na utilização dessa tecnologia offshore, que permite aliar aumento da produtividade com redução de emissões de carbono.

Simultaneamente à construção da P-80, disse a empresa, será desenvolvido o seu digital twin – reprodução digital através de unidade virtual idêntica à plataforma física, permitindo diversas simulações remotas e testes operacionais virtuais, simulando vários cenários de forma segura.

Com reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração, o campo de Búzios deve chegar ao final desta década com a produção diária em torno de dois milhões de barris de óleo equivalente por dia tornando-se o ativo da Petrobras de maior produção.

Quatro plataformas operam atualmente no campo de Búzios (P-74,P-75, P-76 e P-77) e outras quatro unidades estão em processo de construção (FPSO Almirante Barroso; FPSO Almirante Tamandaré; P-78 e P-79).

Veja o documento divulgado pela empresa:

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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