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Braskem (BRKM5) vira risco para dividendos da Petrobras (PETR4)

29 set 2025, 16:36 - atualizado em 29 set 2025, 16:41
dividendos PETROBRAS (PETR4)
(Imagem: Agência Petrobras)

A Petrobras (PETR4) pode ter de reduzir os dividendos por conta da Braskem (BRKM5), diante do risco de conversão de dívida em ações e da necessidade de aportes adicionais para manter sua participação, disse o BTG Pactual.

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A afirmação foi feita com base em uma análise do banco após a notícia de que a Braskem contratou assessores para reestruturar sua estrutura de capital — levantando o temor de uma recuperação judicial ou de uma extrajudicial.

Segundo o BTG, essa decisão aumenta as preocupações sobre a saúde financeira da petroquímica e sugere que alternativas como conversão de dívida em capital não podem ser descartadas.

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Risco para a Petrobras

No cenário simulado pelo BTG, 25% da dívida da Braskem (US$ 1,7 bilhão) seria convertida em ações. Para manter sua participação de até 49% e evitar diluição, a Petrobras precisaria aportar capital adicional.

O banco alerta que essa necessidade de investimentos contínuos impactaria diretamente os retornos aos acionistas, reduzindo o dividend yield da estatal em cerca de 0,8 ponto percentual, para 8,2%. 

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A estatal detém cerca de 47% das ações ordinárias da Braskem, o que corresponde a aproximadamente 36,1% do capital total da empresa.

No relatório mais recente, de setembro, o BTG reiterou a recomendação de compra para a Petrobras, com preço-alvo de R$ 44. A Braskem segue com recomendação neutra.





Perfil financeiro enfraquecido

O vencimento mais crítico da dívida da Braskem está previsto para 2028. Embora os credores possam, em teoria, esperar até lá, o BTG destaca que o enfraquecimento do perfil financeiro da empresa aumenta o risco de chegar a esse período em posição fragilizada.

A renegociação do RCF é considerada essencial pelo banco para preservar a liquidez de curto prazo, mas será desafiadora diante dos sucessivos rebaixamentos de crédito da Braskem.

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Mesmo com a Braskem Idesa permanecendo sem recurso, o BTG ressalta que o alívio consolidado é limitado.

“No geral, a tese para ação tornouse cada vez mais difícil: o risco de diluição está agora claramente na mesa e, com alternativas limitadas, a perspectiva para os atuais acionistas parece cada vez mais difícil”, disse o banco.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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