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Petrobras (PETR4): Eventual recompra da Rlam é um negócio como outro qualquer, diz CEO

09 ago 2024, 15:43 - atualizado em 09 ago 2024, 15:43
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CEO da Petrobras voltou a falar que o impacto sobre o lucro do segundo trimestre foi de efeitos não recorrentes. (Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil)

As negociações com o Mubadala para uma eventual decisão de recomprar uma participação ou a totalidade da Refinaria de Mataripe (antes conhecida como Rlam) são “um negócio como outro qualquer”, segundo a CEO da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard. “Rlam não é prioridade”, afirmou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9).

A unidade, que responde por cerca de 14% da capacidade de refino de petróleo do Brasil, foi vendida pela Petrobras ao final de 2021, no governo Bolsonaro, durante o qual a petroleira vendeu diversos ativos enquanto focava seus investimentos em campos de petróleo e gás de alta rentabilidade.

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Mais cedo, em teleconferência de resultados, o diretor Executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, disse que a empresa está terminando o processo de ‘due diligence’ e analisa retorno do investimento, integração e sinergia.

Os executivos destacaram que o grupo Mubadala procurou a Petrobras para avaliar um possível negócio. “O que importa é o que nos traz o melhor retorno para o acionista, a melhor alocação de capital. É isso que importa aqui para a gente”, disse o diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.

Não haverá outros acordos, diz CEO da Petrobras

A CEO da Petrobras voltou a falar que o impacto sobre o lucro do segundo trimestre foi de efeitos não recorrentes. “O acordo salarial era conhecido do mercado, a transação com o Ministério da Fazenda era conhecida. A gente não vai ter outra transação nos próximos tempos”, afirmou.

A estatal registrou prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, no primeiro resultado negativo em quase quatro anos. A adesão a uma transação tributária e de um acordo de trabalho de 2023 afetaram o resultado.

Ainda em junho, a companhia informou que teria um impacto de R$ 11,9 bilhões de no resultado líquido do segundo trimestre diante de adesão da companhia a um acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins entre os anos de 2008 e 2013.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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