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Petrobras prepara venda de fatia restante da BR em 2020; ações sobem

04 dez 2019, 10:47 - atualizado em 04 dez 2019, 10:55
Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, disse que os trabalhos para a realização da oferta subsequente já devem começar (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Por Investing.com

Depois de privatizar a BR Distribuidora em julho, a Petrobras agora se prepara para a venda da fatia remanescente que tem da companhia. A informação foi dada pelo presidente da estatal, Roberto Castello Branco, em entrevista publicada na edição desta quarta-feira do jornal Valor Econômico.

Com isso, as ações das duas companhias operam em alta nos primeiros negócios da sessão desta quarta-feira na B3. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) sobem 0,93% a R$ 29,25 às 10h42, enquanto as ações da BR Distribuidora (BRDT3) têm queda de 1,10% a R$ 28,00.

O executivo da Petrobras disse que os trabalhos para a realização da oferta subsequente já devem começar, com a operação devendo ser realizada no próximo ano. No meio do ano, a Petrobras reduziu sua participação na distribuidora de 71,25% para 37,5%, por meio de venda de ações na B3, levantando R$ 9,6 bilhões.

O novo follow-on está dentro dos planos da companhia de conseguir em quatro anos obter entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões com a venda de ativos. Além disso, esse desinvestimento também está no plano estratégico para 2020-2024, chamado de “Mind the Gap”. O plano será apresentado a investidores nesta quarta-feira em reunião na Bolsa de Nova York.

Na entrevista, Castelo Branco fez um balanço do seu primeiro ano diante da companhia, com três importantes batalhas, como os preços dos combustíveis, os desinvestimentos e o acordo coletivo de trabalho dos empregados da Petrobras.

Em relação aos preços, o executivo destaca que a liberdade prevaleceu, com a companhia livre para realizar ajustes tanto para cima, quanto para baixo, de acordo com as condições de mercado. Já nos desinvestimentos, foi garantida a segurança jurídica para a venda de subsidiárias, como a transportadora de gás TAG. No acordo coletivo, houve, segundo ele, um “empoderamento” dos empregados da Petrobras  que eram contra as greves propostas pelo sindicato

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