Comprar ou vender?

Petróleo: Ação de ex-estatal que pode saltar 100% é a ideal para passar pela turbulência política

25 jun 2022, 19:59 - atualizado em 25 jun 2022, 19:59
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O que comprar no setor de petróleo? Bradesco BBI reorganiza as preferências (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

O Bradesco BBI reorganizou suas preferências no setor de petróleo e gás diante dos desafios no mercado internacional. A corretora cita os temores de que os Estados Unidos possam enfrentar a temida estagflação, junto com uma desaceleração na China.

Além disso, há a volatilidade relacionada à eleição presidencial aqui no Brasil. No Congresso, cresce a pressão para encontrar uma saída para a alta dos combustíveis.

“Como resultado, decidimos colocar as ações da Vibra (VBBR3) em nossa lista de top picks, devido a uma ligeira mudança de setores cíclicos globais para cíclicos domésticos (proteção contra uma desaceleração americana/chinesa) e também porque a ação poderia se beneficiar de uma possível mudança de governo”, colocam os analistas Vicente Falanga e José Cataldo.

A Vibra é a antiga BR Distribuidora, estatal criada na década de 70 e privatizada em 2019. O preço-alvo é de R$ 34, potencial de elevação de 103% ante o fechamento da última sexta (24).

A segunda colocada na ordem de preferência do BBI é a 3R Petroleum (RRRP3), com preço-alvo de R$ 111, potencial de elevação de 227% em relação ao último fechamento.

Segundo a dupla, embora a empresa tenha que garantir o financiamento para adquirir o Polo Potiguar em meio a condições econômicas mais difíceis (um marco importante), o preço de suas ações teve um desempenho muito fraco recentemente.

“Seu valuation agora é barato, enquanto também vemos um impulso operacional e de governança positiva”, dizem.

Por fim, o Bradesco reiterou a recomendação das ações da Petrobras (PETR4), mesmo com todo o tumulto político em torno da troca do CEO.

“As ações continuam a ser uma aposta na eleição presidencial, com riscos fortemente enviesados para o lado positivo. Em nossa opinião, a Petrobras privatizada poderia provocar um aumento de aproximadamente 150% no preço atual das ações, enquanto uma mudança de Governo poderia implicar em mais 15% de queda”, calculam.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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