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Petróleo permanece nas mínimas do ano, repercutindo onda de Covid-19 na China e possível sanção do G7 contra Rússia

24 nov 2022, 15:17 - atualizado em 24 nov 2022, 15:17
Refinaria de petróleo em Dongying
Petróleo continua próximo das mínimas (Imagem: REUTERS/Aizhu Chen)

Em meio à perda de liquidez com o feriado de Ação de Graças nos EUA, os contratos futuros de petróleo operam a fraca sessão com perdas moderadas.

Por volta das 15h, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) perdiam, respectivamente, 0,18% e 0,33%. Com o resultado do dia, o óleo cru americano está negociado nas mínimas do ano, abaixo de US$ 78 o barril.

O movimento baixista tomou conta dos mercados desde o início da semana, após a China registrar duas mortes por conta da nova onda de Covid-19. A evolução da doença no país frustra as expectativas sobre uma reabertura da segunda maior economia do mundo e principal compradora da commodity, considerada essencial para a recuperação do consumo de combustíveis.

Além disso, investidores repercutem o aumento do estoque de combustíveis nos EUA, após um incremento superior a 3 milhões de barris na última semana.

Paralelamente, os mercados ainda acompanham os desdobramentos da aprovação de um teto para o preço de petróleo exportado pela Rússia, como parte do pacote de sanções contra o governo de Vladimir Putin.

A decisão oficial dos membros do G7 sobre o assunto deve ocorrer no próximo dia 5 de dezembro, um dia após a Opep+ anunciar as novas diretrizes para produção para o mês de janeiro.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.