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Pfizer e BioNTech desenvolverão vacina contra herpes zóster, após sucesso com imunizante contra Covid-19

05 jan 2022, 12:23 - atualizado em 05 jan 2022, 12:23
As vacinas de MRNA estimulam o corpo humano a produzir uma proteína que faz parte do patógeno, desencadeando uma resposta imunológica (Imagem: REUTERS/Siphiwe Sibeko)

A Pfizer e a BioNTech desenvolverão uma vacina baseada em mRNA para a prevenção da infecção viral herpes zóster, a terceira colaboração entre as empresas após o sucesso de seu imunizante contra a Covid-19 com base na mesma tecnologia.

A Pfizer fez uma parceria com a BioNTech em 2018 para a criação de uma vacina contra a influenza e novamente, em 2020, para a vacina contra o coronavírus, que tem sido usada em todo o mundo e gerado bilhões em vendas para ambas as companhias.

As empresas disseram nesta quarta-feira que esperam iniciar os testes clínicos da vacina contra herpes zóster, que combinará a tecnologia de antígeno da Pfizer e a de plataforma de RNA mensageiro da BioNTech, no segundo semestre de 2022.

As vacinas de MRNA estimulam o corpo humano a produzir uma proteína que faz parte do patógeno, desencadeando uma resposta imunológica.

Se for bem-sucedida, a vacina competirá com o imunizante de duas doses da GlaxoSmithKline, Shingrix, aprovado pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) em 2017. A vacina gerou cerca de 2 bilhões de libras em receita em 2020.

A herpes zóster se desenvolve tipicamente em adultos mais velhos que tiveram catapora, ou o vírus varicela-zóster, quando mais jovens.

Sua característica é uma erupção cutânea dolorosa que desaparece na maioria dos casos em um mês, mas às vezes pode causar dores nos nervos que podem durar mais tempo.

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