Retrospectiva 2022

PIB: Brasil nada contra maré e cresce em 2022; veja o que ajudou e atrapalhou

29 dez 2022, 10:00 - atualizado em 08 dez 2022, 10:56
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Só nos três primeiros semestres, o PIB brasileiro registrou um crescimento de 2,6%. Projeção é de que 2022 termine com alta em torno de 3%. (Imagem: Shutterstock)

O ano de 2022 foi difícil para a economia mundial. Os países, que estavam se recuperando da pandemia, se viram diante de uma guerra entre Rússia e Ucrânia que pressionou o mercado de commodities e a inflação em muitos países.

Ao contrário de países desenvolvidos, que estão à beira de uma recessão, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu. Só nos três primeiros semestres, a atividade econômica registrou um crescimento de 2,6%.

Os serviços foi o segmento que mais impulsionou o resultado do PIB ao longo dos semestres e é o menos afetado pela alta do câmbio. A indústria também registrou alta o ano todo. Mas a agropecuária teve os seus momentos de baixa.

Veja como foi o desempenho do PIB em 2022

PIB do 1º trimestre

os primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 1% e, em valores correntes, totalizou R$ 2,2 trilhões.

Do lado da oferta, o destaque foi de serviços, que avançou 1%, em relação ao trimestre anterior. A indústria se manteve estável (+0,1%), enquanto a agropecuária recuou 0,9%.

No lado das despesas, a Despesa de Consumo das Famílias teve crescimento de 0,7%, a Despesa de Consumo do Governo apresentou estabilidade (+0,1%). Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou queda de 3,5%.

PIB do 2º trimestre

Entre abril e junho, o PIB cresceu 1,2% e, em valores correntes, totalizou R$ 2,4 trilhões.

Do lado da oferta, o destaque foi da indústria, que avançou 2,2%, em relação ao trimestre anterior. Os serviços cresceram 1,3%, enquanto a agropecuária subiu 0,5%.

No lado das despesas, a Despesa de Consumo das Famílias teve crescimento de 2,6%, a Despesa de Consumo do Governo registrou queda de 0,9%. Já a FBCF subiu 4,8%.

PIB do 3º trimestre

No terceiro trimestre, o PIB desacelerou para 0,4% e, em valores correntes, totalizou R$ 2,5 trilhões.

Do lado da oferta, o destaque foi de serviços, que avançou 1,1%, em relação ao trimestre anterior. A indústria cresceu 0,8%, enquanto a agropecuária voltou a cair 0,9%.

No lado das despesas, a Despesa de Consumo das Famílias teve crescimento de 1%, a Despesa de Consumo do Governo registrou alta de 1,3%. Já a FBCF subiu 4,8%.

Projeção do 4º trimestre

O resultado do PIB dos últimos quatro meses do ano será divulgado só em 2023, mas a expectativa é de que o 2022 termine com uma atividade econômica em torno de 3%.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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