Pix automático, garantido e BolePix: Entenda planos do BC para o meio de pagamento

O Banco Central está preparando novidades para o Pix, modalidade de pagamento que estreou em 2020 e dominou as transações em 2022, noticiou o Estadão.

Conforme o periódico, estão sendo trabalhadas três ramificações, para ampliar as possibilidades de utilização do serviço, sendo eles o Pix Automático, BolePix e o Pix Garantido.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já comentou em diversas ocasiões sobre seu plano de digitalizar a economia brasileira. O plano de 2023 possui quatro fases, sendo duas delas envolvendo a melhoria de tecnologias já existentes, como Pix, Open Finance e Real Digital.

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Planos do Banco Central

Pix Automático

Conforme o Estadão, o Pix Automático irá funcionar como uma versão aprimorada do débito automático. Sendo assim, poderia ser utilizado em situações como pagamento de serviços de streaming, telefonia, energia elétrica, entre outros serviços de pagamento recorrentes ou até mesmo pagamento de parcelamento a longo prazo.

O Banco Central pontou que débito automático funciona na base do convênio entre a prestadora de serviços e os bancos., sendo que, normalmente, são poucos bancos, segundo o Estadão. Dessa maneira, o Pix Automático geraria um alto impacto concorrencial.

“O sujeito vai conseguir estabelecer o Pix automático no balcão da academia com o celular”, explica o diretor do BC, Renato Dias de Brito Gomes. A previsão deste serviço é para fim deste ano.

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BolePix

Este seria um replicador do boleto, conforme o jornal. Com isso, o QR Code aparece como boleto e o consumidor poderá pagar via Pix, com liquidação será instantânea.

A iniciativa alinha as funcionalidades do boleto com a instantaneidade do Pix, conforme o diretor do BC. Se necessário, o serviço irá realizar o recálculo dos valores a serem pagos, além de viabilizar pagamentos de sábado e domingo. A previsão é de que esteja funcionando no próximo ano.

Pix Garantido

Ainda em desenvolvimento, a proposta é estimular a competição para a operação de crédito no ponto de compra, conforme o Estadão.

“Há soluções que (o consumidor) vai finalizar uma compra e a firma liga (conecta) às instituições financeiras que vão oferecer a opção de crédito para a finalização da compra via Pix”, explicou o diretor do BC ao Estadão.

O Banco Central está monitorando o mercado para definir o modelo. “Como existem muitas oportunidades e não sabemos exatamente como o modelo de negócios vai avançar, demos um passo atrás, estamos observando como avança. Mas é algo que vemos com bons olhos”, explica.